Nasce Uma Estrela

título original: A Star Is Born
gênero: Musical, Romance
duração: 2h 55 min
ano de lançamento: 1954
estúdio: Warner Bros.
direção: George Cukor
roteiro: Moss Hart, Dorothy Parker, Alan Campbell, Robert Carson, William A. Wellman
fotografia: Sam Leavitt
direção de arte: Gene Allen


Esther é uma cantora de bares que sonha em se tornar uma grande artista do cinema. Quando ela conhece o astro de Hollywood Norman Maine e eles se apaixonam sua chance finalmente chega. Porém, enquanto sua carreira decola, a dele desmorona por causa do alcoolismo.

Nasce Uma Estrela tem quatro versões filmadas, sendo esta a única que consta entre os "1001 filmes para ver antes de morrer". A primeira que assisti foi a de 2018, então o enredo eu já conhecia - ainda que haja pequenas variações entre os filmes.

A história em si até que é simples, mas conta com dramas interpessoais tocantes e com uma ácida crítica aos bastidores e à maquina publicitária de Hollywood.

Judy Garland é uma atriz completa, não há dúvidas, mas James Mason também não fica para trás - principalmente na sequência em que invade a cerimônia do Oscar completamente bêbado.

A versão de Nasce Uma Estrela lançada na época sofreu vários cortes pelo estúdio entender que um filme tão longo não venderia, a que assisti (está disponível na HBO Max) recuperou as cenas cortadas usando do artifício de misturar os áudios recuperados do filme com fotos em sépia das cenas.

Sinceramente, desnecessário. São cenas dispensáveis e que deixam o filme quase meia hora mais longo sem a menos necessidade, o que torna a experiência um pouco cansativa. Mesmo assim vale ser visto por todo o glamour envolvido.


CLASSIFICAÇÃO: BOM


Pôster e Ficha Técnica: IMDb