gênero: Drama
duração: 1h 44 min
ano de lançamento: 2020
estúdio: Cinétéléfilms
direção: Kaouther Ben Hania
roteiro: Kaouther Ben Hania
fotografia: Christopher Aoun
Após ser preso por promover a revolução, Sam Ali foge da Síria para o Líbano. Como refugiado ele fica sem liberdade de ir e vir. Porém, quando conhece um renomado artista, vê a oportunidade de circular livremente pela Europa ao ceder seu corpo para ser tatuado e se tornar uma obra de arte.
O Homem Que Vendeu Sua Pele está concorrendo no Oscar 2021 na categoria Melhor Filme Internacional. E, até o momento, é o que mais me impressionou.
Principalmente por seu enredo. É muito interessante como a história questiona a liberdade, a arte e o preconceito com refugiados de uma forma única.
Em um dado momento há uma fala marcante do artista, que diz ser mais fácil conseguir um visto de entrada em um país para uma mercadoria do que para uma pessoa - deixando claro o que importa mais em nossa sociedade atualmente.
O começo do filme deixa claro qual será o final, mas como isso acontecerá é um mistério. Quando chegamos finalmente aos momentos finais acabamos sendo surpreendidos e, novamente, mais questionamentos são trazidos com seu desfecho.
Para completar temos uma fotografia que dá todo o tom artístico necessário a esse filme, tão envolvido com o cenário (ou seria mercado?) das artes.
Provavelmente "Druk - Mais uma rodada" leve a melhor, mas acredito que O Homem Que Vendeu Sua Pele mereceria mais.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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