título original: The Red Shoes
gênero: Musical, Romance
duração: 2h 15 min
ano de lançamento: 1948
estúdio: The Archers
direção: Michael Powell, Emeric Pressburger
roteiro: Hans Christian Andersen, Emeric Pressburger, Keith Winter, Michael Powell
fotografia: Jack Cardiff
direção de arte: Hein Heckroth
Victoria Page é uma jovem aspirante a bailarina que vê sua oportunidade chegar quando conhece o empresário Boris Lermontov. Porém, sua carreira em ascensão corre risco conforme ela começa a ter um caso amoroso com o maestro Julian Craster.
Os Sapatinhos Vermelhos conseguiu, na sua época, aproximar as artes clássicas do público comum, além da elite. A forma como os bastidores e as dificuldades para construir um espetáculo são retratados merece destaque por sua sinceridade, ainda que construído de uma forma fantasiosa.
Ainda que o enredo seja simples, acho válido ressaltar todo o trabalho de direção de arte feito neste filme. A transição entre cenas teatrais e as fora do palco recebem cada uma seu tratamento específico, mas não deixam de dialogar e ter uma aparência exótica dentro do que cabe a cada uma.
Além disso, o trabalho de cores é espetacular. Acredito ser o primeiro filme que assisto com techinicolor que as cores não parecem exageradas ou forçadas.
Mas o que, na minha opinião, colocou Os Sapatinhos Vermelhos entre os "1001 filmes para ver antes de morrer" são seus quase 20 minutos de sequência de dança onde vemos a apresentação do espetáculo homônimo ao filme. Neles vemos não apenas uma apresentação de dança, mas uma escolha estética que faz com que o número musical funcione dentro do enredo e como um número musical independente.
gênero: Musical, Romance
duração: 2h 15 min
ano de lançamento: 1948
estúdio: The Archers
direção: Michael Powell, Emeric Pressburger
roteiro: Hans Christian Andersen, Emeric Pressburger, Keith Winter, Michael Powell
fotografia: Jack Cardiff
direção de arte: Hein Heckroth
Victoria Page é uma jovem aspirante a bailarina que vê sua oportunidade chegar quando conhece o empresário Boris Lermontov. Porém, sua carreira em ascensão corre risco conforme ela começa a ter um caso amoroso com o maestro Julian Craster.
Os Sapatinhos Vermelhos conseguiu, na sua época, aproximar as artes clássicas do público comum, além da elite. A forma como os bastidores e as dificuldades para construir um espetáculo são retratados merece destaque por sua sinceridade, ainda que construído de uma forma fantasiosa.
Ainda que o enredo seja simples, acho válido ressaltar todo o trabalho de direção de arte feito neste filme. A transição entre cenas teatrais e as fora do palco recebem cada uma seu tratamento específico, mas não deixam de dialogar e ter uma aparência exótica dentro do que cabe a cada uma.
Além disso, o trabalho de cores é espetacular. Acredito ser o primeiro filme que assisto com techinicolor que as cores não parecem exageradas ou forçadas.
Mas o que, na minha opinião, colocou Os Sapatinhos Vermelhos entre os "1001 filmes para ver antes de morrer" são seus quase 20 minutos de sequência de dança onde vemos a apresentação do espetáculo homônimo ao filme. Neles vemos não apenas uma apresentação de dança, mas uma escolha estética que faz com que o número musical funcione dentro do enredo e como um número musical independente.
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