gênero: Comédia, Drama
duração: 1h 42min
ano de lançamento: 1992
estúdio: Miramax
direção: Tim Robbins
roteiro: Tim Robbins
fotografia: Jean Lépine
direção de arte: Richard Hoover
Bob Roberts, um cantor de folk, se candidata ao Senado da Pensilvânia. Se posicionando com um rebelde conservador, através de sua fama e letras ele conquista eleitores utilizando de meios suspeitos e um discurso hipócrita para construir sua campanha.
Bob Roberts tem mais de 30 anos e seu enredo ainda é muito atual, na verdade cada dia mais (para os brasileiros pode até ser um pouco assustador ver como é semelhante com o que aconteceu por aqui em 2018).
O jogo de manipulação usando discursos absurdos que dão voz a pensamentos excludentes e violentos que são validados pela defesa dos "bons costumes". Ainda que na época já deviam existir umas figuras assim, é impressionante como esse roteiro é visionário.
E o formato da produção, simulando um documentário, deixa ainda mais interessante a experiência de assistir ao filme - até porque os produtores/diretores do falso doc começam aos poucos a enxergar com o que se envolveram e é curioso observar essa postura mudando.
Eu não conformo como esse filme não está entre os 1001. Tim Robbins brilhou muito como roteirista, diretor e protagonista com Bob Roberts - esse filme merece muito mais destaque e reconhecimento do que teve.
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