título original: Le Mépris
gênero: Drama, Romance
duração: 1h 43 min
ano de lançamento: 1963
estúdio: Rome Paris Films
direção: Jean-Luc Godard
roteiro: Alberto Moravia, Jean-Luc Godard
fotografia: Raoul Coutard
Paul é um roteirista que vai à Roma para escrever uma adaptação de A Odisséia para o cinema. Durante o processo de aceitar ou não o trabalho seu relacionamento com sua esposa começa a desabar.
A cada filme ainda não assistido de Jean-Luc Godard que vejo no "1001 filmes para ver antes de morrer" me bate um desespero. Assim como nos outros, respirei, tomei forças e fui assistir O Desprezo.
Na primeira cena comecei a amolecer o coração, metalinguagem é algo que gosto muito e o fato do filme falar de cinema já me agradou muito. Todo o roteiro traz muitas referências a vários pontos da história do cinema, mas o ponto alto, para mim, é Fritz Lang fazendo a si mesmo no papel do diretor do filme.
Os paralelos feitos entre a relação de Ulisses e Penélope e o desenvolver da história entre Paul e Camille também são bem interessantes.
Para somar, a fotografia é linda e a trilha sonora muito agradável.
Ainda assim, quase 1h 30 do filme serve apenas para vermos o mesmo diálogo ocorrendo entre o casal protagonista que intercala discussões sobre se ainda se amam ou não e a relação de Paul com o dinheiro. Isso deixa o filme muito cansativo e arrastado.
Outro ponto é a quantidade excessiva de cenas em que Brigitte Bardot aparece nua sem necessidade alguma, parece que ela foi escala apenas com essa função.
Com certeza O Desprezo foi um dos filmes de Godard mais fáceis de ver que já assisti, ainda assim pode ser uma experiência arrastada.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Drama, Romance
duração: 1h 43 min
ano de lançamento: 1963
estúdio: Rome Paris Films
direção: Jean-Luc Godard
roteiro: Alberto Moravia, Jean-Luc Godard
fotografia: Raoul Coutard
Paul é um roteirista que vai à Roma para escrever uma adaptação de A Odisséia para o cinema. Durante o processo de aceitar ou não o trabalho seu relacionamento com sua esposa começa a desabar.
A cada filme ainda não assistido de Jean-Luc Godard que vejo no "1001 filmes para ver antes de morrer" me bate um desespero. Assim como nos outros, respirei, tomei forças e fui assistir O Desprezo.
Na primeira cena comecei a amolecer o coração, metalinguagem é algo que gosto muito e o fato do filme falar de cinema já me agradou muito. Todo o roteiro traz muitas referências a vários pontos da história do cinema, mas o ponto alto, para mim, é Fritz Lang fazendo a si mesmo no papel do diretor do filme.
Os paralelos feitos entre a relação de Ulisses e Penélope e o desenvolver da história entre Paul e Camille também são bem interessantes.
Para somar, a fotografia é linda e a trilha sonora muito agradável.
Ainda assim, quase 1h 30 do filme serve apenas para vermos o mesmo diálogo ocorrendo entre o casal protagonista que intercala discussões sobre se ainda se amam ou não e a relação de Paul com o dinheiro. Isso deixa o filme muito cansativo e arrastado.
Outro ponto é a quantidade excessiva de cenas em que Brigitte Bardot aparece nua sem necessidade alguma, parece que ela foi escala apenas com essa função.
Com certeza O Desprezo foi um dos filmes de Godard mais fáceis de ver que já assisti, ainda assim pode ser uma experiência arrastada.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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