título original: Hannah Gadsby: Nanette
gênero: Comédia
duração: 1h 09 min
ano de lançamento: 2018
estúdio: Guesswork Television
direção: Jon Olb, Madeleine Parry
roteiro: Hannah Gadsby
fotografia: Steve Arnold, Thom Neal
Em uma apresentação de stand-up a comediante Hannah Gadsby mistura revelações pessoais com piadas sobre gênero, sexualidade e problemas de vida.
Talvez a moda do stand-up aqui no Brasil já tenha passado, talvez tenha caído em um lugar comum de piadas ofensivas, talvez só tenha perdido a graça.
gênero: Comédia
duração: 1h 09 min
ano de lançamento: 2018
estúdio: Guesswork Television
direção: Jon Olb, Madeleine Parry
roteiro: Hannah Gadsby
fotografia: Steve Arnold, Thom Neal
Em uma apresentação de stand-up a comediante Hannah Gadsby mistura revelações pessoais com piadas sobre gênero, sexualidade e problemas de vida.
Talvez a moda do stand-up aqui no Brasil já tenha passado, talvez tenha caído em um lugar comum de piadas ofensivas, talvez só tenha perdido a graça.
Quando comecei a ouvir falar de Nanette fiquei curiosa e ao mesmo tempo com um pé atrás: será que vale a pena assistir a um filme que se trata da gravação de um show de stand-up?
Ainda assim decidi ver, afinal era curto e as opiniões que ouvi vinham de pessoas que respeito.
O que esse filme traz é comédia inteligente. É humor sendo usado como argumento contra o próprio humor. Hannah Gadsby é uma mulher, lésbica "masculinizada" e gorda. Prato cheio para a maioria dos humoristas, não é mesmo?
E ela usa exatamente desses pontos para humanizar essas características, contando sua história de vida e fazendo o público rir - do jeito certo - e ao mesmo tempo se emocionar. Pela primeira vez na vida chorei vendo um show de humor. E isso é ótimo.
Hannah invade um espaço extremamente masculino e machista e o transforma, usando da própria artilharia deles para desconstruir pensamentos e um tipo humor ultrapassados.
Se você tem a mente aberta para repensar o que te faz rir e o porquê esse filme é para você.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
Ainda assim decidi ver, afinal era curto e as opiniões que ouvi vinham de pessoas que respeito.
O que esse filme traz é comédia inteligente. É humor sendo usado como argumento contra o próprio humor. Hannah Gadsby é uma mulher, lésbica "masculinizada" e gorda. Prato cheio para a maioria dos humoristas, não é mesmo?
E ela usa exatamente desses pontos para humanizar essas características, contando sua história de vida e fazendo o público rir - do jeito certo - e ao mesmo tempo se emocionar. Pela primeira vez na vida chorei vendo um show de humor. E isso é ótimo.
Hannah invade um espaço extremamente masculino e machista e o transforma, usando da própria artilharia deles para desconstruir pensamentos e um tipo humor ultrapassados.
Se você tem a mente aberta para repensar o que te faz rir e o porquê esse filme é para você.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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