título original: American Beauty
gênero: Drama
duração: 122 min
ano de lançamento: 1999
estúdio: DreamWorks
direção: Sam Mendes
roteiro: Alan Ball
fotografia: Conrad L. Hall
direção de arte: David Lazan
Duas famílias vizinhas são o foco dessa história. Em uma um pai ex-fuzileiro naval tenta impor regras ao filho, que tem mania de filmar escondido o cotidiano alheio e vende drogas, enquanto sua esposa passa pelos conflitos apática. Na outra família, o casal vive um relacionamento de fachada, mal tolerando um ao outro e sem fazerem sexo a muito tempo. O marido, após conhecer uma amiga da filha por quem fica encantado, resolve então fazer algumas mudanças em sua vida: começa a malhar, fumar maconha e larga o emprego. Se torna assim uma pessoa mais feliz e satisfeita, o que incomoda muito sua esposa. Para ajudar, o ex-fuzileiro não lida muito bem com o relacionamento do seu filho com a família dos vizinhos.
Eu não sei nem por onde começar a comentar esse filme. Talvez pelo fato que só o assisti pela primeira vez semana passada, shame on me. Ou não, afinal talvez se tivesse assistido na época em que foi lançado, como o fiz com "Clube da Luta", teria odiado por ainda não ter maturidade suficiente para apreciar a obra.
Comecemos com as cores e fotografia desse filme, todo trabalhado nos tons pastéis e mortos, passa bem a letargia dos personagens enquanto os poucos tons vermelhos mostram a felicidade nas pequenas coisas da vida.
A trilha sonora é mais do que apaixonante e muito bem casada com todas as situações onde se insere.
Todas as interpretações estão de parabéns, mas por favor, uma salve de palmas em pé para Kevin Spacey, que tem suas feições transformadas em cada situação e se mostra em sua melhor forma como ator nesse papel.
Agora o principal: o roteiro. Consegue ser provocante se passando dentro da rotina de famílias no subúrbio americano. O que é fachada, as infelicidades, frustrações, decepções e desejos não alcançados. Uma crítica muito bem estruturada contra a moral e bons costumes americanos, contra a conquista do "sonho americano" sem ver primeiro qual é seu verdadeiro desejo na vida.
O final traz revelações surpreendentes que dão um toque mais especial ainda a história.
Pode parecer um pouco batido, mas olhe bem de perto e verá como o conteúdo é pesado e pode servir para tirar muitas conclusões sobre várias coisas na vida.
Assista e corra o risco de se apaixonar assim como eu. Ah! E nem preciso falar que está entre os "1001 filmes para ver antes de morrer", não é?
CLASSIFICAÇÃO: MARAVILHOSO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Drama
duração: 122 min
ano de lançamento: 1999
estúdio: DreamWorks
direção: Sam Mendes
roteiro: Alan Ball
fotografia: Conrad L. Hall
direção de arte: David Lazan
Duas famílias vizinhas são o foco dessa história. Em uma um pai ex-fuzileiro naval tenta impor regras ao filho, que tem mania de filmar escondido o cotidiano alheio e vende drogas, enquanto sua esposa passa pelos conflitos apática. Na outra família, o casal vive um relacionamento de fachada, mal tolerando um ao outro e sem fazerem sexo a muito tempo. O marido, após conhecer uma amiga da filha por quem fica encantado, resolve então fazer algumas mudanças em sua vida: começa a malhar, fumar maconha e larga o emprego. Se torna assim uma pessoa mais feliz e satisfeita, o que incomoda muito sua esposa. Para ajudar, o ex-fuzileiro não lida muito bem com o relacionamento do seu filho com a família dos vizinhos.
Eu não sei nem por onde começar a comentar esse filme. Talvez pelo fato que só o assisti pela primeira vez semana passada, shame on me. Ou não, afinal talvez se tivesse assistido na época em que foi lançado, como o fiz com "Clube da Luta", teria odiado por ainda não ter maturidade suficiente para apreciar a obra.
Comecemos com as cores e fotografia desse filme, todo trabalhado nos tons pastéis e mortos, passa bem a letargia dos personagens enquanto os poucos tons vermelhos mostram a felicidade nas pequenas coisas da vida.
A trilha sonora é mais do que apaixonante e muito bem casada com todas as situações onde se insere.
Todas as interpretações estão de parabéns, mas por favor, uma salve de palmas em pé para Kevin Spacey, que tem suas feições transformadas em cada situação e se mostra em sua melhor forma como ator nesse papel.
Agora o principal: o roteiro. Consegue ser provocante se passando dentro da rotina de famílias no subúrbio americano. O que é fachada, as infelicidades, frustrações, decepções e desejos não alcançados. Uma crítica muito bem estruturada contra a moral e bons costumes americanos, contra a conquista do "sonho americano" sem ver primeiro qual é seu verdadeiro desejo na vida.
O final traz revelações surpreendentes que dão um toque mais especial ainda a história.
Pode parecer um pouco batido, mas olhe bem de perto e verá como o conteúdo é pesado e pode servir para tirar muitas conclusões sobre várias coisas na vida.
Assista e corra o risco de se apaixonar assim como eu. Ah! E nem preciso falar que está entre os "1001 filmes para ver antes de morrer", não é?
CLASSIFICAÇÃO: MARAVILHOSO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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