gênero: Drama, Comédia
duração: 1h 30min
ano de lançamento: 1941
estúdio: Paramount Pictures
direção: Preston Sturges
roteiro: Preston Sturges
fotografia: John F. Seitz
Sullivan é um diretor que apenas faz filmes simples e engraçados. Quando decide fazer um filme de denúncia sobre os problemas sociais é desencorajado por seus produtores. Para provar que é capaz, decide viver a realidade de um morador de rua e experimentar essa dura realidade.
Contrastes Humanos faz algo que costumo não gostar muito, misturar drama e comédia, de uma forma interessante. Confesso que a princípio, principalmente por causa da sinopse, custei engatar nas cenas de crítica com tom de humor, mas aos poucos fui pegando a intenção.
O mais interessante do roteiro é observar como o protagonista, ao se forçar uma situação de sofrimento, acaba se mantendo em uma zona confortável e, só quando acaba em uma situação de risco sem querer realmente entende o que ocorre nas classes desfavorecidas.
Parece que o diretor acabou construindo um roteiro um tanto autobiográfico para reforçar como uma comédia consegue ter críticas mais contundentes que um filme que se leve muito a sério. Ele consegui provar seu valor aqui e por isso entendo a presença desse filme entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
Ainda assim, as idas e vindas entre humor, mensagem e drama ficaram um pouco instáveis para mim em Contrastes Humanos, o que fez que não aproveitasse o filme em sua completude.
Destaque para o fato da produção ficcional do protagonista ter inspirado a criação pelos irmãos Coen do filme "E aí, meu irmão, cadê você?".
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