Bent

título original: Bent

gênero: Drama, Guerra
duração: 1h 45min
ano de lançamento: 1997
estúdio: ASK Kodansha
direção: Sean Mathias
roteiro: Martin Sherman
fotografia: Giorgos Arvanitis
direção de arte: Stephen Brimson Lewis

Pré Segunda Guerra Mundial, Alemanha nazista. Max passa a ser procurado, após se envolver com um soldado. Quando é preso e levado a um campo de concentração, consegue usar a estrela amarela dos judeus, mas se apaixona por Hurst, que uso com orgulho seu triângulo rosa, que identifica os homossexuais.

O que mais me interessou em Bent foi ver esse recorte da história mundial do ponto de vista dos homossexuais, arrisco dizer que 99% das produções cinematográficas sobre o tema abordam em sua totalidade os judeus, esquecendo que outros grupos também foram afetados.

Além disso, os protagonistas trazem dois perfis bem diferentes: Hurst, que se arrisca assumindo sua sexualidade independente das consequências, e Max, que se esconde buscando vantagens e acordos com os nazistas. Esse choque de personalidades ajuda a retratar um cenário mais macro de aceitação, ou não, que a comunidade passa em sociedade.

Outro ponto a se destacar são seus primeiros vinte minutos, abordando de forma generalista o underground de Berlim, que nos apresenta uma estética teatral bem interessante - referenciando a obra original, que é uma peça.

Por fim, Clive Owen talvez não tenha sido a melhor escolha para o papel principal, mas pelo menos Bent dá a satisfação em ver Mick Jagger de drag queen.

CLASSIFICAÇÃO: BOM


Pôster e Ficha Técnica: IMDb