Titus

título original: Titus
gênero: Drama, Guerra, Fantasia
duração: 2h 42min
ano de lançamento: 1999
estúdio: Urania Pictures S.r.l.
direção: Julie Taymor
roteiro: Julie Taymor, William Shakespeare
fotografia: Luciano Tovoli
direção de arte: Dante Ferretti


Titus, um general romano, retorna para sua terra trazendo como prisioneira Tamora, rainha dos godos. Ao matar seu primogênito em nome da honra, ele sofrerá as consequências, após ela se tornar a nova rainha do Império Romano.

Shakespeare é uma fonte inesgotável de inspiração para o cinema, Titus está aqui como mais uma comprovação. Porém, essa leitura foi bem questionável.

Ao mesmo tempo que a produção fez escolhas de trazer um visual mais moderno ao enredo, como carros e outros elementos estéticos, manteve os diálogos extremamente rebuscados e formais - o que não combina entre si.

Por outro lado, em vários momentos as locações remetem realmente ao teatro, mas em outros não. Em paralelo as atuações são bem teatrais o tempo todo, mas em alguns momentos os personagens quebram a quarta parede sem muita justificativa.

Agora, o que mais pesou para mim foi a presença de um garoto. O filme começa com ele brincando com seus bonecos de guerra em uma cozinha e, de repente, é transportado para o império romano. A princípio parece que ele ficará ali como um espectador, em outros interage com o que está acontecendo. Mas, de forma geral sua presença é injustificada e inconstante. Ele some durante longos períodos do filme e, de repente, retorna do nada. Não sabemos quem é e porque está ali.

Sinceramente, Titus é uma perda de tempo.


CLASSIFICAÇÃO: RUIM


Pôster e Ficha Técnica: IMDb