gênero: Drama, Suspense
duração: 01h 30min
ano de lançamento: 1960
estúdio: Lux Film
direção: Georges Franju
roteiro: Jean Redon, Pierre Boileau, Thomas Narcejac, Claude Sautet, Pierre Gascar
fotografia: Eugen Schüfftan
direção de arte: Auguste Capelier
A filha de um célebre cirurgião teve seu rosto desfigurado em um acidente de carro. Para tentar recuperar sua beleza, ele, junto de sua enfermeira, sequestram moças para usá-las em cirurgias experimentais de enxerto de pele.
Os Olhos Sem Rosto consegue mesclar de forma irretocável cenas grotescas, dignas quase de filmes gore, com uma fotografia delicada e praticamente poética.
Seus personagens, ainda que controversos, são profundos e geram uma empatia no público, de certa forma. Inclusive, impressiona como Edith Scob entrega tudo apenas com os olhos.
Acredito que nunca tinha visto um filme desse gênero francês e, contando sua origem e época, impressiona a qualidade dos efeitos especiais - a cena explícita da cirurgia de retirada do rosto é aflitiva mesmo hoje, imagino como foi a reação na época.
Os Olhos Sem Rosto é bem produzido, envolvente e consegue transpassar a linha comercial e datada que poderia ter. Merece estar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
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