gênero: Drama, Biografia
duração: 01h 02min
ano de lançamento: 1978
estúdio: Film Victoria
direção: Fred Schepisi
roteiro: Fred Schepisi, Thomas Keneally
fotografia: Ian Baker
direção de arte: Wendy Dickson
Austrália, final do século XIX. Em meio a discussões sobre a federação a independência do país, os aborígenes sofrem com a marginalização e destruição dos seus povos. Porém, Jimmie Blacksmith, um mestiço, não tolerará.
O Canto de Jimmie Blacksmith é a adaptação de um romance, que conta a história real de Jimmie Governor.
Por ser mestiço ele tenta se aproxima de seus empregadores brancos, e acaba se afastando de sua tribo, mas não encontra acolhimento. Muito pelo contrário, os brancos abusam dele de várias formas possíveis.
Até que, quando seu atual patrão passa a fazê-lo passar fome para que sua esposa branca o deixe, ele acaba explodindo em uma fúria assassina. E é aqui que o filme se destaca, em conseguir transformar em imagens um sentimento.
Até esse ponto, a história anda de forma um pouco lenta, depois dele, tudo passa a fazer mais sentido. Não por acaso o filme estourou no exterior, é u enredo que poderia se passar em qualquer país que foi colonizado ou teve seu povo escravizado.
Curioso não ter feito sucesso na Austrália, principalmente por ser o filme de maior custo do cinema nacional na época e em um período que estavam a todo vapor - há muitos filmes famosos da época que também abordam os aborígenes como "A Longa Caminhada" e "A Última Onda".
O Canto de Jimmie Blacksmith está no "1001 filmes para ver antes de morrer" representando um país, uma década e um povo.
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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