gênero: Fantasia, Terror
duração: 01h 09min
ano de lançamento: 1943
estúdio: RKO Radio Pictures
direção: Jacques Tourneur
roteiro: Curt Siodmak, Ardel Wray, Inez Wallace, Charlotte Brontë
fotografia: J. Roy Hunt
Betsy é contratada para ser enfermeira de da espoa de um grande fazendeiro nas Índias Ocidentais. Ela acaba se envolvendo nos dramas familiares e passa a suspeitar que a enferma seja uma zumbi.
O roteiro de A Morta-Viva é o mais sinistro possível, para a época. Porém, ainda que se esforce para mostrar o folclore caribenho de forma séria, o que seria desdenhado por outras produções da época, mesmo assim pode ser um tanto incômodo ver os personagens brancos tratando a cultura dos locais como primitiva ou inferior.
Essa sensação é amenizada com o fato de eles serem os corretos na história, os que realmente enxergam o que está acontecendo, mas mesmo assim coloca uma camada de ultrapassado no filme, sendo que seu enredo tinha condições de ainda ser bem atual.
O drama amoroso que é colocado entre os protagonistas, ao meu ver, é completamente dispensável. Mas o que ocorre com o passado da família, que fica ali um pouco nebuloso, é bem interessante e poderia ter sido mais abordado.
A fotografia de A Morta-Viva é um dos grandes colaboradores para que o elemento terror seja exaltado - o jogo de sombras e personagens camuflados no meio dos ambientes é muito interessante. Isso e a participação, ainda que pequena, mas primorosa de Darby Jones são os pontos que justificam estar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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