O Dia Do Perdão

título original: Kippur
gênero: Drama, Guerra
duração: 1h 57min
ano de lançamento: 2000
estúdio: Agav Hafakot
direção: Amos Gitai
roteiro: Amos Gitai, Marie-Jose Sanselme
fotografia: Renato Berta
direção de arte: Miguel Markin


Quando a Guerra de Yom Kippur estoura, dois amigos partem para integrar sua unidade, mas acabam integrados em uma unidade médica que resgata feridos.

A intenção do diretor Amos Gitai em tentar manter um campo neutro em relação à guerra e de mostrar a realidade da atalha de forma mais crua, sem os super efeitos especiais e bombas de adrenalina que Hollywood costuma injetar para deixar o filme mais interessante, cumprem bem seu papel.

O problema é que isso também ajuda a deixar O Dia Do Perdão bem cansativo e arrastado. É interessante sim observar os impactos da guerra quando ela não está efetivamente acontecendo: o cansaço, os delírios, o entorpecimento. Mas dessa forma a produção se torna bem maçante.

Além disso, o uso incessante dos sons constantes de helicópteros e tanques como trilha sonora deixam a experiência um tanto quanto desgastante. Junte a isso uma sequência inicial e final que não fazem o menos sentido para a proposta.

Entendo que O Dia Do Perdão esteja entre os "1001 filmes para ver antes de morrer" por ser dirigido por uma pessoa que esteve nesta guerra e sofreu com suas consequências. Mas não é um filme que eu indicaria.


CLASSIFICAÇÃO: RUIM


Pôster e Ficha Técnica: IMDb