gênero: Romance, Drama
duração: 2h 28 min
ano de lançamento: 1999
estúdio: Fox 2000 Pictures
direção: Andy Tennant
roteiro: Anna Leonowens, Steve Meerson, Peter Krikes
fotografia: Caleb Deschanel
direção de arte: Luciana Arrighi
1860, inglesa Anna se muda para o Sião para ser tutora dos 58 filhos do rei Mongkut. As divergências e o choque cultural serão a base para a construção conturbada da relação deles.
Anna E O Rei brilha na fotografia, direção de arte e figurino. Zero defeitos e isso ajuda em muito a passar suas quase 2h30 de filme - a sensação é que os olhos estão sendo massageados o tempo todo.
Enquanto ficção, a construção do romance vem de um lugar óbvio, mas é interessante ver esse sentimento sendo desenvolvido sem a necessidade de representação física.
Agora, como se trata de uma produção ocidental, é um tanto irritante ver a postura de "salvador" que os britânicos são colocados e como há uma representação de que a cultura deles seria mais desenvolvida que a do Sião.
Outro ponto é o fato de uma personagem, que vem de uma monarquia, ter uma postura de desrespeito com as tradições monárquicas do país onde vive. Passei o filme pensando: "Se ela se encontrasse com a rainha Vitória, se recusaria a reverenciar assim como faz o rei Mongkut?". O que era pra ser um traço de personalidade da protagonista, a representando como uma mulher forte e de atitude, me pareceu apenas grosseiro.
Curioso que passei o filme com a sensação de que já tinha visto aquilo em algum lugar e, ao pesquisar sobre a história na qual é baseado, descobri que há uma outra versão cinematográfica, e musical, que já assisti: "O Rei e Eu".
Tirando a energia colonizadora do filme, Anna E O Rei é bem agradável de assistir, o romance envolve e é um filme fácil de ver e produzido para agradar a vários públicos.
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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