gênero: Drama, Guerra
duração: 2h 50 min
ano de lançamento: 1946
estúdio: The Samuel Goldwyn Company
direção: William Wyler
roteiro: Robert E. Sherwood, MacKinlay Kantor
fotografia: Gregg Toland
Três veteranos retornam para casa após o final da Segunda Guerra Mundial e encontram dificuldades em se readaptar a rotina e a suas famílias.
O título Os Melhores Anos de Nossas Vidas me deixou em dúvida se é realmente sobre a fase que vivem durante o filme ou se seriam, contraditoriamente, sobre o período que passaram na guerra.
Por ser uma história onde acompanhamos a rotina dos protagonistas, suas quase 3 horas de duração pode ser um pouco cansativa.
Mesmo assim, é interessante observar o impacto que a guerra teve em cada um deles ainda que estando em classes sociais distintas - o que foi neutralizado no serviço militar, mas que tem também seu impacto no retorno à sociedade.
Um ponto curioso é o fato de Harold Russell ser realmente um veterano de guerra. Passei o filme todo tentando entender os "efeitos especiais" que foram fetos em suas mãos, até descobrir que ele realmente as perdeu em batalha. Levando em conta a época do filme, essa escolha de elenco inclusiva é muito importante e fora do padrão, o que, para mim, já justifica estar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
Me agrada bastante as escolhas de fotografia feitas em Os Melhores Anos de Nossas Vidas. Em vários momentos a profundidade de campo é muito bem explorada e podemos acompanhar duas situações distintas acontecendo no primeiro e segundo plano da cena.
Comentários
Postar um comentário