gênero: Biografia
duração: 1h 42 min
ano de lançamento: 2007
estúdio: Universal Pictures
direção: Mike Nichols
roteiro: Aaron Sorkin, George Crile
fotografia: Stephen Goldblatt
direção de arte: Victor Kempster
Década de 1980, a URSS invade o Afeganistão. Charlie Wilson, deputado estadunidense com um trabalho irrelevante, se une a uma socialite e uma gente da CIA para negociar o financiamento de armas ao Afeganistão em busca de conter a invasão.
Jogos Do Poder, ainda que baseado em fatos reais, traz o tema de uma forma dúbia. Se por um lado vemos um certo enaltecimento, como sempre, dos EUA como salvadores do mundo; por outro há uma crítica a exatamente essa postura.
Ainda que não seja falado explicitamente, essas ações contribuíram para o armamento dos grupos rebeles extremistas afegãos, responsáveis pelos ataques aos EUA no início dos anos 2000.
Essa crítica, na minha opinião, está subentendida no perfil do protagonista: um político irrelevante mais dado a negociatas do que a ações relevantes, com ações em sua vida pessoal bem questionáveis e tentando se colocar em um lugar de salvador da pátria.
Os personagens são adoravelmente asquerosos e envolventes e o enredo de Jogos Do Poder nos ajuda a conhecer um pouco da história recente mundial. Vale o entretenimento.
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