O Doce Amanhã

título original: The Sweet Hereafter
gênero: Drama
duração: 1h 52 min
ano de lançamento: 1997
estúdio: Alliance Communications Corporation
direção: Atom Egoyan
roteiro: Atom Egoyan, Russell Banks
fotografia: Paul Sarossy
direção de arte: Phillip Barker


Interior do Canadá, após um acidente de ônibus que mata 20 crianças, o advogado Mitchell entra em contato com as famílias para convencê-los a processar qualquer um que possam culpar. Enquanto ele lida com a paralisia do luto que eles passam, tem que enfrentar os conflitos com sua filha viciada em drogas.

O Doce Amanhã começa já mesclando cenas do presente e passado sem muita contextualização, mas isso não prejudica o acompanhamento.

 
O que deixa talvez o enredo um pouco confuso é uma camada mais abstrata - os sentimentos e intenções dos personagens.

Com o advogado fica a sensação dúbia de haver talvez uma real intenção altruísta da busca pela compensação - espelhando no luta da comunidade o seu luto em vida com a filha viciada - e apenas o interesse em se aproveitar do sofrimento deles para ganhar dinheiro.

Em paralelo vemos subtramas das famílias afetadas que envolvem brigas conjugais, traições e até mesmo incesto.

Terminei O Doce Amanhã um pouco perdida em qual seria seu propósito, mas se o autor do livro disse que o filme melhorou sua obra original, quem sou eu para questionar sua presença entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".


CLASSIFICAÇÃO: REGULAR


Pôster e Ficha Técnica: IMDb