gênero: Musical
duração: 01h 52min
ano de lançamento: 1953
estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
direção: Vincente Minnelli
roteiro: Betty Comden, Adolph Green, Norman Corwin, Alan Jay Lerner
fotografia: Harry Jackson, George J. Folsey
Tony Hunter, um astro em decadência, recebe uma proposta que poderá levá-lo de volta aos palcos da Broadway, seus amigos roteiristas conseguem que sua peça seja dirigida pelo diretor mais famoso do momento. Porém, Hunter descobrirá que o teatro não é mais como na sua época.
A Roda Da Fortuna provavelmente está entre os "1001 filmes para ver antes de morrer" por ser um musical que aborda os bastidores dos musicais, assim como fez "Cantando na Chuva" um ano antes.
É curioso ver Fred Astaire, que fez muito sucesso nas duas décadas anteriores com musicais interpretando exatamente um ator do gênero que não se adaptou aos novos tempos - ainda que ele continua dançando magnificamente bem.
Os choques dos estilos artísticos das épocas, o que é ou não mais tendência é muito representado através dos números musicais, que passam por vários estilos durante o filme - chegando até o número final que, na minha opinião, é o melhor do filme.
Neste número acompanhamos uma paródia dos filmes noir com muitas cores e uma coreografia de jazz impecável e que prende a atenção.
Infelizmente, isso que ocorre nos últimos minutos do filme não é o equivalente ao resto do filme. O roteiro é morno e parece atropelar alguns situações, os personagens não recebem a profundidade que poderiam e os outros números musicais não são tão sedutores.
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