gênero: Comédia
duração: 01h 50 min
ano de lançamento: 1976
estúdio: Carnaval Unifilm
direção: Bruno Barreto
roteiro: Jorge Amado, Bruno Barreto, Eduardo Coutinho, Leopoldo Serran
fotografia: Murilo Salles
direção de arte: Anisio Medeiros
Vadinho, jogador e mulherengo, morre repentinamente durante o carnaval deixando sua esposa, Dona Flor, inconsolável. Um tempo depois ela acaba casando com Teodoro, um homem que é o posto de seu antigo esposo. Com uma vida mais tranquila, mas tediosa, ela chama por Vadinho, que um dia acaba aparecendo em sua cama.
Dona Flor e Seus Dois Maridos é um clássico da literatura brasileira e vê-lo adaptado para as telas com esse elenco dá gosto de assistir (esqueça as outras versões), não por acaso está entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
O filme traz talvez uma caricatura do brasileiro, as vistas dos estrangeiros, ou mais exatamente do baiano que hoje em dia pode ser visto como uma caricatura grosseira. Principalmente Vadinho, um homem folgado, malandro e que maltrata sua mulher - mas que é colocado como alguém sedutor e interessante. Esses pontos podem ter envelhecido mal, mas precisamos ter um olhar da época para saber aproveitar o filme - e ao fazer esse exercício pode funcionar.
O ritmo do enredo também pode parecer lento para os dias atuais, a forma como ele faz um longo flashback para contar a história de Vadinho e Flor faz com que pareça que a história não vai andar adiante.
Mas apesar de tudo isso o filme é uma experiência divertida e extremamente sensual (fruto de uma fase do cinema nacional onde isso estava em alta).
Mas apesar de tudo isso o filme é uma experiência divertida e extremamente sensual (fruto de uma fase do cinema nacional onde isso estava em alta).
E além disso, em Dona Flor e Seus Dois Maridos ainda temos Sônia Braga e Mauro Mendonça em ótimas atuações e José Wilker roubando a cena. Com certeza um clássico do cinema brasileiro.
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