gênero: Drama, Comédia
duração: 1h 42 min
ano de lançamento: 2005
estúdio: Paramount Pictures
direção: Gore Verbinski
roteiro: Steve Conrad
fotografia: Phedon Papamichael
direção de arte: Tom Duffield
David Spritz é o homem do tempo em uma TV de Chicago, o que lhe confere uma certa fama. Enquanto negocia um cargo em uma TV de Nova York e sua carreira decola sua vida profissional vai no caminho contrário, tendo que lidar com um divórcio, a má relação com os filhos e com o pai que está doente.
O Sol Da Manhã começa com tons de comédia, você entende que vai ser um filme leve e, aos poucos, as coisas vão mudando de tom. Isso não significa que ele apenas vai se tornando dramático, mas também fica de certa forma constrangedor.
Os questionamentos em off que o protagonista se faz são interessantes, profundos e podem nos fazer pensar muito sobre alguns questões. Ainda assim, a postura dele não nos ajuda a sentir empatia por seus problemas.
Se a intenção era nos apresentar um personagem desmotivado e depressivo com a situação atual de sua vida recebemos, no lugar, um homem bobo, desinteressado e que age de maneira duvidosa, construindo uma imagem de "loser".
Até agora estou sem entender qual a motivação de colocar as sequências em que pessoas jogavam bebidas e alimentos no protagonista, o por quê do ódio da população contra o homem do tempo. Gratuito e vergonhoso.
Entendo que O Sol De Cada Manhã foi uma produção vista como promissora, se não não teríamos nomes como Michael Caine e Nicolas Cage envolvidos na produção, mas o tiro saiu pela culatra e o filme ficou vazio.
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