gênero: Drama, Fantasia
duração: 2h 05 min
ano de lançamento: 2019
estúdio: Archimede
direção: Matteo Garrone
roteiro: Matteo Garrone, Carlo Collodi, Massimo Ceccherini
fotografia: Nicolai Brüel
direção de arte: Dimitri Capuani
Gepetto é um carpinteiro pobre que, ao ver uma trupe de marionetes na cidade, decide fazer um boneco próprio. Logo ele passa a falar e andar, Gepetto o batiza de Pinóquio e passa a tratá-lo como seu filho. Porém, o boneco é desobediente e tem um espírito livre que o colocará em vários problemas.
Pinóquio já foi refeito para as telonas várias vezes, em animação e com pessoas, mas essa que apresento hoje está concorrendo no Oscar 2021 a Melhor Figurino e Melhor Cabelo e Maquiagem.
Seria muito justo ganharem nessa última categoria, pois só o trabalho feito para que o menino parecesse de madeira já é impressionante - e ainda temos vários outros personagens fantasiosos construídos com um trabalhos artístico incrível.
Até mesmo Roberto Benigni, que tenho implicância desde o Oscar que levaram no lugar de "Central do Brasil", faz um trabalho encantador neste filme.
Outro ponto que acho interessante é a leitura que os europeus, principalmente os italianos nesse caso, dão aos contos de fada. Ainda que a história siga a mesma linha daquela que conhecemos na infância, ela carrega junto um ar melancólico e soturno que só o velho continente consegue construir.
Brincando, poderia-se dizer que esse Pinóquio é um cruzamento da Disney com "O Labirinto do Fauno". Esteticamente encanta, mas o seu desenvolvimento é um pouco arrastado e isso faz com que assisti-lo possa ser um pouco cansativo.
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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