Querô

título original: Querô
gênero: Drama
duração: 1h 28 min
ano de lançamento: 2007
estúdio: Estúdios Mega
direção: Carlos Cortez
roteiro: Carlos Cortez, Plínio Marcos
fotografia: Hélcio Alemão Nagamine


Querô, filho de uma prostitua, recebeu esse apelido quando, depois de dar a luz a ele, sua mãe se matou bebendo querosene. Abandonado no bordel, e após sofrer mal tratos, ele foge e passa a cometer pequenos delitos que o levam para a Febem.

Querô é um filme dolorido, principalmente porque poderíamos ver sua história facilmente fora da ficção, em um noticiário de TV ou em um jornal.

E se tem uma coisa que o cinema nacional sabe fazer bem são histórias cruas e viscerais.

Porém, pelo que li sobre a obra original, a adaptação pecou em resumir toda a parte da infância do menino nos dez minutos iniciais. Isso prejudicou o envolvimento com os dramas e problemas que levaram aquela criança a se tornar o adolescente que vemos em boa parte da trama.

Outro ponto que me incomodou um tanto é que não há como não assistir a um filme com essa temática e não relacionar com "Pixote - A Lei do mais Fraco", mas o que incomoda mesmo é a sensação que durante toda a execução Querô queria ser um novo Pixote.

Fora, isso, palmas para a atuação do menino Maxwell Nascimento e para a forma como o filme foi dirigido, escolhendo uma condução dinâmica e bem casada com o enredo.


CLASSIFICAÇÃO: BOM


Pôster e Ficha Técnica: IMDb