gênero: Terror, Fantasia
duração: 1h 15 min
ano de lançamento: 1932
estúdio: Tobis Filmkunst
direção: Carl Theodor Dreyer
roteiro: Sheridan Le Fanu, Christen Jul, Carl Theodor Dreyer
fotografia: Rudolph Maté, Louis Née
Allan Grey é um jovem interessado pelo sobrenatural. Após receber a visita de um estranho, ele descobre que sua filha está muito doente e quer a moça pode ter sido vítima de uma vampira.
O Vampiro é um filme de quase 100 anos atrás, então é óbvio que seu ritmo pode acabar sendo muito arrastado para a maioria das pessoas que o assistirem nos dias de hoje. Mas nem por isso não merece estar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
Acredito que o que mais mereça destaque nessa obra são a trilha sonora, toda produzida em estúdio e pensada minuciosamente para cada cena, e a fotografia e direção.
Esses últimos pontos com certeza revolucionaram o cinema na época. Primeiro que a condução da câmera é fluida e traz um dinamismo não muito visto nos filmes recém saídos do cinema mudo. Segundo, a fotografia constrói um jogo de luz e sombra além de enquadramentos que vemos sendo reverenciados até hoje nos filmes de terror.
Além disso temos os efeitos especiais, as cenas com danças de sombras ou mesmo as que envolvem sonhos fantasmagóricos trazem muitos truques que me deixaram pensando como podem ter sido feitos.
Quanto ao roteiro, pode parecer batido hoje em dia, mas com certeza é de arrepiar e merece destaque pela sequência em que vemos a cena do ponto de vista do cadáver dentro do caixão.
Apesar de curto, O Vampiro pode ser um pouco cansativo mas ainda assim é possível vê-lo como a obra de arte que é.
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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