gênero: Policial, Drama
duração: 1h 40 min
ano de lançamento: 2011
estúdio: FilmDistrict
direção: Nicolas Winding Refn
roteiro: Hossein Amini, James Sallis
fotografia: Newton Thomas Sigel
direção de arte: Beth Mickle
Um mecânico e dublê automobilista a noite usa seus dons ao volante para servir de piloto de fuga para assaltantes. Ele começa a se aproximar a vizinha e de seu filho quando seu marido é solto da cadeia. Vendo que ele está em uma situação complicada decide ajudá-lo, mas as coisas são mais complicadas do que parece.
Quando comecei a assistir Drive não sabia que esperar, logo de cara os créditos vão subindo com uma fonte bem duvidosa e ao fundo uma trilha também suspeita. A ambientação me lembra filmes ruins dos anos 1980.
Durante quase todo o primeiro terço de filme fico incomodada com a falta de diálogos, aquilo parece estar amarrando a trama. Porém, quando as coisas começam a acontecer fica claro que todo aquele silêncio foi usado para construir a tensão necessária para o clímax do enredo.
A fotografia é linda e o trabalho de luz conduz seu olhar para onde a narrativa quer que você vá. Além disso, é impressionante como os atores, principalmente Ryan Gosling e Carey Mulligan, conseguem dizer tudo apenas pelos olhos.
Muitos filmes de ação nos anestesiam com um volume absurdo de violência e explosões durante todo o filme. Drive sabe muito bem dosar essas cenas, são poucas mas extremamente impactantes. [SPOILER/] Quem já viu deve entender a sensação que tive com a cabeça da ruiva explodindo em câmera lenta e a sequência do elevador [\SPOILER].
Drive começa de forma misteriosa e não deixando as cartas na mesa logo de cara, mas quando as mostra leva toda a banca.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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