título original: No
gênero: Drama, Biografia
duração: 1h 58 min
ano de lançamento: 2012
estúdio: Participant
direção: Pablo Larraín
roteiro: Pedro Peirano, Antonio Skármeta
fotografia: Sergio Armstrong
direção de arte: Estefania Larrain
1988, Chile. René é um publicitário exilado que volta ao país e acaba envolvido com a campanha do "Não" dentro do plebiscito que votará a permanência, ou não, de Pinochet no governo. Com poucos recursos, e sendo muito vigiado, ele elabora uma campanha bem ousada para ganhar a atenção do eleitorado.
A parte biográfica de No é o enredo em geral sobre o plebiscito, o personagem principal é ficção. Ainda assim, acho muito importante vermos filmes que contam fatos históricos, principalmente aqueles que envolvem situações da América Latina - histórias próximas a nós.
Vamos começar pelo princípio, o filme mal começa e você vê ali aquela estética característica da TV dos anos 1980. Achei que seria só a abertura, mas quando meus olhos entenderam que seria assim o filme todo fiquei impressionada. Fui pesquisar e o filme foi rodado em um suporte de vídeo "U-matic 3/4", o que faz com que ele tenha a mesma textura e cores dos documentos da época, o que facilita imensamente a mescla das cenas ficcionais com as reais.
Outro ponto é que eu, enquanto publicitária, tenho sérias questões sobre a ética do setor. O enredo de No me fez voltar a ter uma leve esperança de que a publicidade e o pensamento criativo da área pode ser utilizado também para fins úteis para a sociedade.
Além disso, é muito interessante acompanhar a retomada da propagando política no Chile após 15 anos de ditadura e como isso foi feito ainda dentro de vários limites e medos. Como toda a esperança de mudança, ainda que com ressalvas da seriedade do plebiscito, estava depositada naqueles 15 minutos diários de propaganda.
Uma pena que No concorreu no Oscar junto a "Amor", porque mereciam demais ganhar. Assistam, conheçam parte da história latina e apliquem nos dias atuais.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Drama, Biografia
duração: 1h 58 min
ano de lançamento: 2012
estúdio: Participant
direção: Pablo Larraín
roteiro: Pedro Peirano, Antonio Skármeta
fotografia: Sergio Armstrong
direção de arte: Estefania Larrain
1988, Chile. René é um publicitário exilado que volta ao país e acaba envolvido com a campanha do "Não" dentro do plebiscito que votará a permanência, ou não, de Pinochet no governo. Com poucos recursos, e sendo muito vigiado, ele elabora uma campanha bem ousada para ganhar a atenção do eleitorado.
A parte biográfica de No é o enredo em geral sobre o plebiscito, o personagem principal é ficção. Ainda assim, acho muito importante vermos filmes que contam fatos históricos, principalmente aqueles que envolvem situações da América Latina - histórias próximas a nós.
Vamos começar pelo princípio, o filme mal começa e você vê ali aquela estética característica da TV dos anos 1980. Achei que seria só a abertura, mas quando meus olhos entenderam que seria assim o filme todo fiquei impressionada. Fui pesquisar e o filme foi rodado em um suporte de vídeo "U-matic 3/4", o que faz com que ele tenha a mesma textura e cores dos documentos da época, o que facilita imensamente a mescla das cenas ficcionais com as reais.
Outro ponto é que eu, enquanto publicitária, tenho sérias questões sobre a ética do setor. O enredo de No me fez voltar a ter uma leve esperança de que a publicidade e o pensamento criativo da área pode ser utilizado também para fins úteis para a sociedade.
Além disso, é muito interessante acompanhar a retomada da propagando política no Chile após 15 anos de ditadura e como isso foi feito ainda dentro de vários limites e medos. Como toda a esperança de mudança, ainda que com ressalvas da seriedade do plebiscito, estava depositada naqueles 15 minutos diários de propaganda.
Uma pena que No concorreu no Oscar junto a "Amor", porque mereciam demais ganhar. Assistam, conheçam parte da história latina e apliquem nos dias atuais.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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