gênero: Comédia, Drama
duração: 1h 58 min
ano de lançamento: 1971
estúdio: Nouvelles Éditions de Films (NEF)
direção: Louis Malle
roteiro: Louis Malle
fotografia: Ricardo Aronovich
direção de arte: Jean-Jacques Caziot
Laurent é um menino de 15 anos que vive com sua família burguesa, na qual não se relaciona muito bem com o pai e os irmãos e adora sua mãe. Enquanto transita da infância para a adolescência, vivenciando suas primeiras experiências sexuais, contrai sopro no coração e vai, junto à mãe, se tratar em uma estação climática. Lá, seus laços se aprofundam.
O Sopro do Coração traz tantos problemas que eu nem sei como foi parar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
Primeiro que é um filmes muito elitista. Não que seja um problema retratar essa classe social, mas a forma como é feita aqui enaltece a forma babaca que os meninos tratam as empregadas da casa e a vida fútil que levam com um ar saudosista.
Ainda que deixemos isso de lado, e talvez aqui eu dê um SPOILER (caso você, assim como eu, ache que spoiler não tem data de validade). A relação entre mãe e filho, aquela paixão reprimida que o menino tem pela mãe, enquanto fico no âmbito da idolatria anda de forma um pouco incômoda mas aceitável. Porém, quando essa paixão é consumada passa de todos os limites, principalmente por ser retratado como algo aceitável e bonito.
Se não bastasse, a coisa fica ainda mais bizarra quando você descobre que o roteiro foi baseado na própria infância do diretor e roteirista Louis Malle. Até os 45 do segundo tempo é só um filme bobo, depois fica bem estranho.
CLASSIFICAÇÃO: RUIM
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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