gênero: Policial, Suspense
duração: 1h 54 min
ano de lançamento: 1967
estúdio: Compagnie Industrielle et Commerciale Cinématographique (CICC)
direção: Jean-Pierre Melville
roteiro: Jean-Pierre Melville, Georges Pellegrin, Joan McLeod
fotografia: Henri Decaë
direção de arte: François de Lamothe
Jeff Costelo é um matador de aluguel extremamente perfeccionista, que calcula os mínimos detalhes da sua ação antes de executá-la. Uma noite, porém, ele é surpreendido por uma testemunha e passa a ser pressionado.
Para explicar o porquê deste filme francês chamar O Samurai vou copiar aqui o que é dito no "1001 filmes para ver antes de morrer":
Jean-Pierre Melville teve o talento para inventar uma citação do livro "Livro Bushido do Samurai" como prefácio do seu filme: "Não há solidão maior do que a do samurai, a não ser a do tigre na selva ... talvez..." Nenhuma outra ilusão à cultura japonesa é necessária.
O que mais me impressionou neste filme foi como o roteiro trabalhou praticamente com quase nenhuma fala e ainda assim soube construir uma trama policial e de suspense intrigante e que prende a atenção do início ao fim, fazendo o espectador querer entender o que está acontecendo de forma detalhada.
Talvez isso se deva muito a forma como os sons ambientes foram trabalhados, ainda que com poucas falas, os barulhos do passarinho preso na gaiola, da chave abrindo a tranca e vários outros contam boa parte da história.
A estética é outro ponto a ser valorizado. Muito inspirado nos film-noir, O Samurai usa e abusa de ruas escuras e chuvosas e de bares de jazz.
Por fim, Alain Delon, traz a inexpressividade necessária para o protagonista frio, amoral e metódico.
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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