gênero: Drama
duração: 2h 03 min
ano de lançamento: 1993
estúdio: CiBy 2000
direção: Bernardo Bertolucci
roteiro: Bernardo Bertolucci, Rudy Wurlitzer, Mark Peploe
fotografia: Vittorio Storaro
direção de arte: James Acheson
Após sonhos perturbadores, um grupo de monges budistas viajam do Butão a Seattle, EUA, em busca de um garoto de 10 anos que pode ser a reencarnação do monge Lama Durje. Os pais da criança, a princípio ficam céticos com esse contato e assustados com o desejo dos monges de levar seu filho ao Butão, porém alguns acontecimentos mudarão seu modo de pensar.
O Pequeno Buda é o terceiro filme de uma "trilogia" do oriente do diretor Bernardo Bertolucci. É curioso ver a leitura da história de Sidarta do ponto de vista de um ocidental, acredito que por isso tenha ficado tão didático.
O auge do filme, para mim, é a fotografia e o trabalho de cores. A forma escolhida em retratar o mundo ocidental com cores frias e o oriental com cores quentes dá uma grande leitura simbólica a possível simpatia do diretor com a doutrina budista, ou pelo menos a indicação do caminho da iluminação - conforme os personagens vão se aproximando mais do caminho do budismo suas cores vão se afastando da paleta fria do azul.
Outro ponto a ser levantado é a escolha de atores orientais para os papéis ligados a história de vida de Sidarta. Mas aí entra o grande problema: não poderiam ter mantido essa escolha também no papel principal? Colocar Keanu Reeves pintado de marrom não só é uma escolha ruim de atuação (ele mantém zero expressão durante todo o filme) como se alinha muito ao black face feito antigamente.
Esteticamente O Pequeno Buda é um filme lindo, porém em conteúdo ficou morno e um pouco arrastado. Não é perda de tempo mas também não seria um filme que acredito ser obrigatório assistir.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Poster e Ficha Técnica: IMDb
Comentários
Postar um comentário