gênero: Drama, Romance
duração: 2h 12 min
ano de lançamento: 2017
estúdio: Frenesy Film Company
direção: Luca Guadagnino
roteiro: James Ivory, André Aciman
fotografia: Sayombhu Mukdeeprom
direção de arte: Samuel Deshors
Elio vive uma vida pacata com seus pais na Itália, porém as coisas começam a mudar quando Oliver chega a sua casa, um acadêmico que veio para colaborar com a pesquisa do pai.
Se quiser resumir o filme de maneira simplista, pode-se dizer que Me Chame Pelo Seu Nome é sobre um adolescente descobrindo-se homossexual.
Eu acredito que o roteiro vai além, não só trabalha a descoberta de todas as possibilidades sexuais para um adolescente, como também fala sobre o desenvolvimento do amor.
Com uma fotografia de fazer qualquer um suspirar e com uma paleta de cores extremamente agradável, com certeza é um filme bonito de se ver.
Porém o enredo caba se arrastando um pouco para se desenrolar e, para piorar as coisas, existem muitas cenas que poderiam ser resumidas. Não precisavam repetir tantas vezes imagens de pessoas colocando calções, indo nadar ou tomar sol - tirando a metade dava para o filme ter meia hora a menos, pelo menos.
Ainda assim, a química entre Armie Hammer e Timothée Chalamet é ótima e o diálogo final entre Elio e seu pai fazem tudo valer a pena. Inclusive, gostaria de deixar aqui um trecho da conversa que achei lindo:
"Em seu lugar, eu diria: se há uma dor, cuide dela com carinho. E, se há uma chama, não a apague. Não seja brutal com ela. Arrancamos tanta coisa de nós mesmos para nos curarmos mais rapidamente das coisas que aos 30 anos já estamos falidos e temos menos a oferecer cada vez que começamos com uma pessoa nova. Mas insensibilizar-se para evitar qualquer dor – que desperdício!"
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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