gênero: Drama, Fantasia
duração: 1h 36 min
ano de lançamento: 1953
estúdio: Daiei Studios
direção: Kenji Mizoguchi
roteiro: Matsutarô Kawaguchi, Hisakazu Tsuji, Akinari Ueda, Yoshikata Yoda
fotografia: Kazuo Miyagawa
direção de arte: Masatsugu Hashimoto
Século XVI, guerra civil japonesa. O oleiro Genjuro e seu cunhado Tobei viajam à capital para venderem seus produtos, com o dinheiro Tobei compra os equipamentos para realizar seu sonho de ser samurai e abandona a esposa, enquanto Genjuro é seduzido por uma misteriosa dama.
Filmes antigos japoneses só entram na minha lista por estarem no "1001 filmes para ver antes de morrer". Não foi diferente com Contos Da Lua Vaga, ou como está no Belas Artes À La Carte: Contos da Lua Vaga Depois da Chuva.
O diferente é que estou começando a gostar do que venho descobrindo. O roteiro deste filme me pareceu deixar claro, desde seu início, ser baseado em algum conto folclórico ou conto de fadas japonês. A história é delicada, triste, com uma pequena jornada do herói e traz uma lição de moral.
Mas além disso, a forma como a história consegue mesclar de forma fantástica o real é o imaginário talvez seja seu maior destaque. Até que nos contem não sabemos o que é verdade ou não.
A fotografia ajuda a construir essa aura de fantasia versus realidade, de forma muito bonita, trabalhando de forma narrativas os contrastes do preto e branco, além dos desfoques, neblinas e afins.
Demorou para o circuito internacional de cinema descobrir o cinema japonês,porém quando descobriram Kenji Mizoguchi e, principalmente, Contos Da Lua Vaga, deram a ele seu devido reconhecimento.
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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