gênero: Comédia, Drama, Biografia
duração: 1h 53 min
ano de lançamento: 2017
estúdio: Empyrean Pictures, Gullane, Warner Bros.
direção: Daniel Rezende
roteiro: Luiz Bolognesi, Fabio Meira
fotografia: Lula Carvalho
direção de arte: Cassio Amarante
Anos 1980, Brasil. Augusto Mendes é um ator frustrado que sobrevive fazendo pornochanchadas. Sua chance de mudar de vida surge quando ele é aprovado para viver o palhaço Bingo na TV brasileira. Graças ao seu jeito irreverente o programa vira um sucesso absoluto, mas uma cláusula do contrato o impede de revelar quem é , o tornando o anônimo mais famoso do país.
Bingo: O Rei Das Manhãs é livremente inspirado na história de Arlindo Barreto, um dos intérpretes do palhaço Bozo no Brasil. Acho importante frisar o "livremente" pois, após terminar de assistir ao filme, fui pesquisar um pouco da história do personagem e do ator.
Ele não foi o primeiro a fazer o papel na TV, como o filme dá a entender, nem o que implementou as ligações telefônicas no programa, mas foi um dos mais marcantes por seu histórico pessoal conturbado e por inserir a famosa bitoca no nariz como marca do Bozo, digo, Bingo.
E este é outro ponto interessante, apesar de ser uma biografia, quase todos os nomes foram trocados, apenas a Gretchen autorizou o uso do seu nome real.
O enredo é interessante e parece até exagerado ao transformar um viciado em drogas e sexo em um pastor evangélico, mas incrivelmente, é real.
Porém, acredito que o mais merece destaque aqui é a atuação impressionante de Vladimir Brichta. Que ele é um ótimo ator já tinha certeza, mas os altos e baixos que ele cria são impressionantes. Ele vai do auge do humor a cenas dramáticas de forma fluida e fácil.
Outro ponto é toda a caracterização e cenografia dos anos 1980 que está impecável.
Quando ele foi nosso indicado ao Oscar achei estranho, hoje entendo.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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