gênero: Suspense, Policial
duração: 1h 57 min
ano de lançamento: 1955
estúdio: Filmsonor
direção: Henri-Georges Clouzot
roteiro: Pierre Boileau, Thomas Narcejac , Henri-Georges Clouzot, Jérôme Géronimi, René Masson, Frédéric Grendel
fotografia: Armand Thirard
Christina é professora e dona de uma colégio, onde seu marido, Michel, é diretor e controla tudo com mãos de ferro, além de ser amante de uma das professores, Nicole. Quando essa a procura, após uma agressão, contando que Michel casou-se com ela apenas por dinheiro e deseja que morra de infarto, elas juntas bolam um plano para se livrar dele.
As Diabólicas conseguiu, por um breve momento, tirar o título de Rei do Suspense de Alfred Hitchcock e dá-lo a Henri-Georges Clouzot. Só isso já faz merecer seu lugar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
O roteiro é astuto e consegue nos guiar pelos caminhos mentais que diretor e roteiristas desejam. As construções de cena ajudam ainda mais a formar o suspense da trama, que nos prende a atenção do início ao fim. Cheio de angulosidades, sombras e jogos de luz, o cenário ajuda a reforçar o mistério que ronda a história.
Simone Signoret, Paul Meurisse e Véra Clouzot trazem atuações que fortalecem mais ainda a história, sendo essa última um pouco exagerada, talvez, mas ainda assim propício ao terror em que se encontra.
Arrisco a dizer que As Diabólicas foi um dos primeiros filmes a usar do plot twist, e muito bem utilizado. Uma satisfação ler ao final uma mensagem para que as pessoas não contassem o final do filme para não estragar a experiência dos outros no cinema. Essa mensagem me lembrou quando assisti "O Sexto Sentido".
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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