gênero: Drama, Terror
duração: 1h 57 min
ano de lançamento: 1975
estúdio: Produzioni Europee Associate (PEA)
direção: Pier Paolo Pasolini
roteiro: Pier Paolo Pasolini, Sergio Citti, Pupi Avati, Marquis de Sade
fotografia: Tonino Delli Colli
direção de arte: Dante Ferretti
Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Quatro fascistas sequestras 16 jovens e os trancam dentro de uma mansão. A partir daí eles passam a ser usados como fonte de prazer e masoquismo.
Baseado no livro homônimo de Marquês de Sade, Saló: Os 120 Dias de Sodoma está entre os "1001 filmes para ver antes de morrer" e só por essa razão o assisti. Não faz nem um pouco o estilo de filmes que assisto por gosto.
Assim como o autor do livro, Pier Paolo Pasolini busca com a temática satirizar as instituições dominantes de sua época dentro da história italiana e também o uso do poder em si como uma metáfora ao próprio fascismo. Isso fica bem nítido conforme as cenas de torturas sexuais são desenvolvidas de maneira completamente formal, não trazendo nenhuma tensão erótica ao momento.
Mas o que mais marcou para mim é a clara vontade de chocar. Todas as obscenidades e exibições de corpos nus não estão ali para provocar desejo sexual, mas para gerar repugnância. Inclusive um dos "círculos" do filme é denominado Círculo de Merda e, por causa dele, recomendo que pessoas mais impressionáveis não assistam - pode provocar algumas ânsias de vômito.
Talvez seja um filme muito subjetivo e através de um material chocante demais para qualquer pessoa assistir, eu entendo sua importância para o cinema mas não recomendo.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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