gênero: Biografia, Drama
duração: 1h 59 min
ano de lançamento: 2017
estúdio: AI-Film
direção: Craig Gillespie
roteiro: Steven Rogers
fotografia: Nicolas Karakatsanis
Direção de arte: Jade Healy
Tonya Harding era uma exímia patinadora de gelo americana, que ganhou destaque ao ser a primeira atleta a conseguir fazer um trilo axel. Porém, ela ganhou mais as manchetes ao ser envolvida em um escandaloso ataque a uma outra competidora.
Biográfico, Eu, Tonya conta uma das histórias mais marcantes do esporte dos EUA. Mas o mais interessante do roteiro é que ele trabalha tendo como protagonista a "vilã" da história, mas não a construindo dessa forma. Assim, como na época, a história foi confusa e cheia de de pontos mal explicados, o roteiro faz o mesmo caminho, nos deixando com certa dúvida de até que ponto Tonya sabia ou não do ataque.
Interessante observar que as entrevistas que acontecem durante o filme, o que dão um ar documental a obra, são baseadas em entrevistas que realmente foram feitas à época. Inclusive, é possível encontrar vídeos fazendo comparações entre as cenas reais e as fictícias.
Mas acredito que o ponto alto de Eu, Tonya são as interpretações. Margot Robbie e Sebastian Stan trazem o tom de tragicomédia certo para seus papéis, mas na minha opinião Allison Janney e Paul Walter Hauser roubam completamente a cena, ainda que tenham muito menos tempo de tela.
A história prende, o elenco surpreende e o fato de ser biográfico dá um toque a mais a uma história, supostamente, absurda. Vale cada minuto.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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