título original: Gisaengchung
gênero: Suspense, Drama
duração: 2h 12 min
ano de lançamento: 2019
estúdio: Barunson E&A
direção: Bong Joon Ho
roteiro: Bong Joon Ho, Jin Won Han
fotografia: Kyung-pyo Hong
direção de arte: Ha-jun Lee
Vivendo em um porão, toda a família Ki-taek está desempregada. Por sorte, o filho começa a dar aula de inglês para uma adolescente de família rica. Toda a família bola um plano para, aos poucos, irem se infiltrando na vida da família burguesa. Porém, o plano pode custar caro.
Se você leva as premiações a sério, só o fato de Parasita ter ganhado Palma de Ouro em Cannes ano passado já seria motivo para assisti-lo. Fora isso ele praticamente vem sendo indicado a todas as premiações possíveis e já ganhou vários outros. Mas o que trouxe maior visibilidade dele ao público geral foi sua indicação a Melhor Filme no Oscar - difícil de acontecer um filme estrangeiro entrar nessa categoria.
Apesar de ter um carinho pelo cinema coreano desde que assisti OldBoy, acabei passando outros filmes na frente e a chegada da premiação me fez perceber que era agora ou nunca. Que arrependimento de ter enrolado tanto pra ver.
Pra começar: o roteiro. A forma como trabalham as desigualdades sociais, ainda que explícita, está também nos detalhes. Na forma de se portar, agir, em como são vistos e interpretados os menores acontecimentos da vida, o que aflige cada grupo social.
Tudo isso é mais reforçado ainda por uma fotografia e trabalho de cores e luzes impecável.
O elenco também constrói uma sincronicidade de atuações de primeira. O jogo de cena entre os núcleos é de dar gosto.
Por fim, acredito que a história consiga ser contada da forma mais neutra possível. Não há pessoa certa ou errada ali, ou mocinho e vilão, há uma sociedade injusta e as consequências que ela causa.
Com certeza, no Oscar, Parasita acabará levando apenas Filme Estrangeiro, ainda assim merecia muito o prêmio principal.
CLASSIFICAÇÃO: MARAVILHOSO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Suspense, Drama
duração: 2h 12 min
ano de lançamento: 2019
estúdio: Barunson E&A
direção: Bong Joon Ho
roteiro: Bong Joon Ho, Jin Won Han
fotografia: Kyung-pyo Hong
direção de arte: Ha-jun Lee
Vivendo em um porão, toda a família Ki-taek está desempregada. Por sorte, o filho começa a dar aula de inglês para uma adolescente de família rica. Toda a família bola um plano para, aos poucos, irem se infiltrando na vida da família burguesa. Porém, o plano pode custar caro.
Se você leva as premiações a sério, só o fato de Parasita ter ganhado Palma de Ouro em Cannes ano passado já seria motivo para assisti-lo. Fora isso ele praticamente vem sendo indicado a todas as premiações possíveis e já ganhou vários outros. Mas o que trouxe maior visibilidade dele ao público geral foi sua indicação a Melhor Filme no Oscar - difícil de acontecer um filme estrangeiro entrar nessa categoria.
Apesar de ter um carinho pelo cinema coreano desde que assisti OldBoy, acabei passando outros filmes na frente e a chegada da premiação me fez perceber que era agora ou nunca. Que arrependimento de ter enrolado tanto pra ver.
Pra começar: o roteiro. A forma como trabalham as desigualdades sociais, ainda que explícita, está também nos detalhes. Na forma de se portar, agir, em como são vistos e interpretados os menores acontecimentos da vida, o que aflige cada grupo social.
Tudo isso é mais reforçado ainda por uma fotografia e trabalho de cores e luzes impecável.
O elenco também constrói uma sincronicidade de atuações de primeira. O jogo de cena entre os núcleos é de dar gosto.
Por fim, acredito que a história consiga ser contada da forma mais neutra possível. Não há pessoa certa ou errada ali, ou mocinho e vilão, há uma sociedade injusta e as consequências que ela causa.
Com certeza, no Oscar, Parasita acabará levando apenas Filme Estrangeiro, ainda assim merecia muito o prêmio principal.
CLASSIFICAÇÃO: MARAVILHOSO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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