gênero: Animação, Ação
duração: 2h 04 min
ano de lançamento: 1988
estúdio: Akira Committee Company Ltd.
direção: Katsuhiro Ôtomo
roteiro: Katsuhiro Ôtomo, Izô Hashimoto
fotografia: Katsuji Misawa
direção de arte: Kazuo Ebisawa, Yuji Ikehata, Koji Ono
1988, uma grande explosão faz com que Tóquio seja destruída. 30 anos se passam e em 2019, a cidade construída em seu lugar - Neo Tóquio - sofre constantemente com atentados terroristas. Kaneda e Tetsuo são membros de uma gangue de motoqueiros que estão constantemente tirando rachas com outras gangues. Certo dia, ao se deparar com a criança Takashieles se envolvem um acidente. Antes de ser socorrido pelos amigos, Tetsuo é levado junto com a criança - que tem poderes especiais - pelo exército e passa a ser usado como cobaia. Quando a experiência começa a ter efeitos, Tetsuo é comparado a Akira, responsável pela destruição de 1988.
Anime não é muito a minha praia, porém sempre ouvi falar muito bem de Akira e mantinha a curiosidade em assistir, além disso ele está entre os "1001 filmes para ver antes de morrer". Quando vi que iria passar na televisão, decidi que tinha chegado a hora de me permitir.
O enredo enlaça lindamente um subgênero da ficção científica, o cyberpunk (que enfoca principalmente em ambientes com alta tecnologia e baixa qualidade de vida), com a raiva e energia mal direcionada de adolescentes insatisfeitos. O grande interesse da cultura pop japonesa por esse tipo de enredo apocalíptico pode ser um pouco assustador, principalmente se pegarmos o histórico do país com guerras, mas com certeza constrói histórias incríveis como essa.
Outro ponto é observarmos a estética deste filme. Ainda que Akira tenha sido lançado na década de 1980, seu trabalho de cores e construção de cenas, sequências de lutas, entre vários outros pontos, fazem com que a produção pareça muito mais recente e moderna do que realmente é.
Akira tem uma trama que nos envolve rapidamente e uma estética sedutora. Vale cada segundo.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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