gênero: Comédia, Drama
duração: 2h 40 min
ano de lançamento: 1975
estúdio: ABC Entertainment
direção: Robert Altman
roteiro: Joan Tewkesbury
fotografia: Paul Lohmann
Durante um showmício country de um político em Nashville a história de diversos personagens se cruzam.
Acredito que o parágrafo acima é a menor sinopse que já fiz em minha vida e isso, só foi possível porque li seu resumo no "1001 filmes para ver antes de morrer". Claramente só o assisti porque estava em tal lista, ainda assim, já tive ótimas surpresas com ela ao ver filmes dos quais nunca tinha ouvido falar.
Nashville é um que não conhecia até vê-lo no livro. Porém, sua experiência não foi das melhores. Primeiro porque não há uma história em si. Parafraseando o livro:
" Em vez de uma narrativa direta, Robert Altman trabalha com vários temas, mas nunca ressalta um deles em detrimento do outro"
É isso, a história é caótica e a sensação que passa é a de que o espectador caiu de para-quedas no meio de uma trama que já estava em desenvolvimento e saiu dela antes que se concluísse. O elenco é gigantesco e todos os núcleos tem o mesmo peso. Entretanto, nenhum recebe o aprofundamento necessário para que nos envolvamos com a situação.
Além da trama ser rasa, ainda que passando por temas importantes e sendo situada no pós guerra do Vietnã e antes do bicentenário dos EUA, a estética do filme é simples e sem nenhum atrativo que diferencie o filme das produções da época.
Com tudo isso, vemos um elenco com grandes nomes como Lily Tomlin, Jeff Goldblum, Geraldine Chaplin, entre outros, subaproveitados e um filme que se arrasta por quase três horas.
CLASSIFICAÇÃO: RUIM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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