título original: Marnie
gênero: Policial, Suspense
duração: 2h 10 min
ano de lançamento: 1964
estúdio: Universal Pictures
direção: Alfred Hitchcock
roteiro: Winston Graham, Jay Presson Allen
fotografia: Robert Burks
direção de arte: Robert F. Boyle
gênero: Policial, Suspense
duração: 2h 10 min
ano de lançamento: 1964
estúdio: Universal Pictures
direção: Alfred Hitchcock
roteiro: Winston Graham, Jay Presson Allen
fotografia: Robert Burks
direção de arte: Robert F. Boyle
Marnie é cleptomaníaca e tem por padrão roubar os lugares onde trabalha. Quando tenta fazer isso novamente é pega por seu chefe, Mark. Ele, percebendo que ela tem questões psicológicas a confronta com uma escolha: se casa com ele ou a entrega para a polícia. A partir daí, ele tenta ajudá-la a confrontar seu passado e se curar.
A condução do suspense segue a linha tradicional de Alfred Hitchcock, e já está sacramentado que ele sabe como fazê-lo. A questão aqui é que o casal de protagonistas traz um ar perturbador ao filme.
O personagem de Sean Connery, ainda que com o argumento de tentar ajudar Marnie (Tippi Hedren) beira o sadismo. Parece que Mark está fazendo experimentos com Marnie e isso soa grotesco, pois ele não é colocado no lugar de vilão mas de herói salvador da mocinha.
Outro ponto é o estupro durante a lua de mel, cena extremamente abusiva, que traz antipatia ao galã e trouxe discórdia entre o diretor e o roteirista (que queria tirá-la) fazendo com que esse fosse trocado na finalização do roteiro para que a cena fosse mantida.
Como suspense funciona razoavelmente, mas com certeza não está nem perto dos meus favoritos do diretor. E acredito que entrou para os "1001 filmes para ver antes de morrer" só por conta desta polêmica citada no parágrafo anterior.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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