gênero: Drama, Suspense, Ficção Científica
duração: 1h 30 min
ano de lançamento: 2018
estúdio: House Of Tomorrow, Netflix
direção: David Slade
roteiro: Charlie Brooker
fotografia: Aaron Morton, Jake Polonsky
direção de arte: Catrin Meredydd
1984. Stefan é um programador que está adaptando um livro de fantasia com múltiplos finais para um jogo. Durante esse processo ele começa a questionar a realidade.
Para quem já acompanha a série Black Mirror o ambiente futurista caótico não é surpresa.
Pois bem, a história já começa a ser interessante ao ver a relação das dúvidas sobre realidade e manipulação de escolhas com o ano em que o filme se passa, título do clássico livro de George Orwell que questiona os mesmos temas.
O que tem de mais inovador aqui é que cada decisão do personagem principal é feita pelo espectador. O filme para e aparecem opções na tela para você escolher. O que, para os mais velhos, vai lembrar o finado "Você Decide". Esse formato dá uma, falsa, sensação de liberdade.
Porém, assim como a maioria dos que viram o filme, eu também reassisti algumas vezes testando todas as opções de combinações de respostas. E aí que vem o mais interessante. Através da "liberdade" de montarmos o filme vemos que essa é limitada. Mesmo montando todas as opções possíveis temos umas três opções de final. Então, independente das escolhas que se tome durante o desenvolver acabaremos chegando a um mesmo final que em outras escolhas.
O roteiro em si (se pensarmos em um filme padrão) não é muito surpreendente. É seu formato que revoluciona - e que foi usado como também como parte do argumento trabalhado na história.
Vale a experiência.
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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