gênero: Terror
duração: 1h 29 min
ano de lançamento: 1977
estúdio: American Film Institute (AFI)
direção: David Lynch
roteiro: David Lynch
fotografia: Herbert Cardwell, Frederick Elmes
direção de arte: David Lynch
Henry Spencer segue seu dia a dia tentando sobreviver da indústria de vírus, de sua namorada raivosa e dos gritos de seu filho - um bebê mutante.
Esse é o primeiro longa-metragem de David Lynch e deixa claro a que ele veio. Depois de cinco anos de filmagem e várias edições, foi lançado Eraserhead que, por mais que tenha classificado como terror, acredito que não se encaixa em nenhum gênero. Agora, imaginem assistir a um filme sabendo disso e tendo uma relação conflituosa com o diretor? (gosto bastante de "Homem Elefante", mas "Cidade dos Sonhos" é um pouco demais para minha cabeça).
O roteiro tem uma narrativa, existem diálogos, personagens e protagonista. Porém tudo parece estranho e fora de lugar. Talvez esse seja o mais próximo que se possa chegar de registrar um pesadelo, essa é a forma mais sensata que encontrei para retratar o que acontece neste filme.
Esteticamente em alguns momentos ele me lembrou o expressionismo alemão, como "O Gabinete do Dr. Caligari". Em outros, aqui mais voltado às escolhas estéticas e simbólicas, flerta com o surrealismo, como "Um Cão Andaluz".
Sem dúvida alguma é um filme único, e por isso está entre os "1001 filmes para ver antes de morrer". Mas também pode se tornar um desafio assisti-lo, de uma forma boa ou ruim.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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