gênero: Drama, Policial
duração: 2h 09 min
ano de lançamento: 1962
estúdio: Universal International Pictures
direção: Robert Mulligan
roteiro: Harper Lee, Horton Foote
fotografia: Russell Harlan
A história é narrada por Jean Louise (ou Scout), que recorda sua infância. Aos 6 anos de idade seu pai, Atticus Finch, advogado, aceitou defender a causa de um homem negro que foi acusado de estuprar uma mulher branca. Isso o colocou em conflito com boa parte da cidade que era contra ele defender o homem.
É bom contextualizar que O Sol É Para Todos se passa em uma cidade do sul dos EUA durante a Depressão. Além disso diretor e produção do filme eram comprometidas com as causas sociais de seu tempo.
Tendo isso em vista, fica claro o quanto o roteiro - ao desenvolver uma história em cima de uma falsa acusação contra um negro - questiona preconceitos enraizados na sociedade.
Além disso, ao ter a narração do filme da ótica de uma menina também criamos a noção da construção do medo em uma criança, ao mesmo tempo que recebem do correto e decente pai duras lições sobre coragem e moral.
Todo o filme é desenvolvido para te provocar um drama íntimo e sutil, para que aos poucos você vá construindo empatia pelos personagens e se identificando com as questões.
O elenco é um ponto a mais no todo. Gregory Peck encarna um homem honesto e extremamente correto de forma inquestionável. Os pequenos Mary Badham e Phillip Alford também são um show a parte ao construírem de forma muito verossímil a vida de crianças do interior nos anos 1930, além de nos trazer os sentimentos reais da construção lapidada de seus caráteres.
Nenhuma surpresa esse filme estar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer". Sem dúvida um clássico que traz ensinamentos até hoje.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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