Luzes de Ribalta

título original: Limelight
gênero: Drama
duração: 2h 17 min
ano de lançamento: 1952
estúdio: Charles Chaplin Productions
direção: Charles Chaplin
roteiro: Charles Chaplin
fotografia: Karl Struss

Calvero é um comediante que no passado fez muito sucesso, mas caiu no esquecimento. Quase entregue ao alcoolismo, volta certo dia para a pensão onde mora e sente cheiro de gás vindo de outro quarto. Ele salva Thereza, a moça que estava lá dentro. Ao descobrir que ela tentava se suicidar por não poder ser bailarina, por suas pernas estarem paralisadas, ele decide ajudá-la a realizar seu sonho, mas não imagina o quanto aquilo irá ajudá-lo.

Luzes de Ribalta foi pensado por Charles Chaplin para ser o último filme de sua carreira. Ainda que seja tradicional de seus filmes mesclar comédia e drama, neste ele faz um drama com alguns momentos de comédia.

Com certeza você já viu algum filme sobre artistas em fim de carreira, só para citar alguns "Crepúsculo dos Deuses" e "O Artista" trabalham bem a questão de atores do cinema mudo ficando obsoletos no cinema falado.

Mas esse traz uma delicadeza no relato do sentimento do protagonista que só Chaplin consegue. Me questiono até que ponto talvez ele não estivesse começando a vivenciar algumas das emoções que relata durante o filme.

Deixando a parte triste de lado, o auge do filme para mim é Charles Chaplin contracenando com seu maior rival das comédias do cinema mudo: Buster Keaton. É uma cena curto dos dois se apresentando no teatro, mas de uma perfeição inigualável. Sim, aquele humor pastelão, de erros, mas lindo ver os dois juntos. Eu não sabia se ria (porque a cena é muito boa) ou chorava pela emoção de ver esses gigantes juntos.

Daqueles filmes que a tristeza dói, mas lindo em cada detalhe.


CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO


Poster e Ficha Técnica: IMDb

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