gênero: Musical, Biografia
duração: 1h 45 min
ano de lançamento: 2017
estúdio: Chernin Entertainment,Twentieth Century Fox
direção: Michael Gracey
roteiro: Jenny Bicks, Bill Condon
fotografia: Seamus McGarvey
direção de arte: Nathan Crowley
Após ficar desempregado, P.T. Barnum decide abrir um circo na esperança de ficar rico. Com uma tendência natural a enganar as pessoas ele alçará grandes vôos, mas colocando alguns valores em risco.
Esse é um filme para quem ama musicais, e ninguém mais. Daqueles em que as pessoas começam a cantar e dançar no meio de um diálogo banal, sabe? Tendo isso posto, não diga que não avisei.
O Rei do Show é uma mega produção, feita para brilhar os olhos com cenas grandiosas e fazer rir, chorar e cantar junto nos momentos certos. E você nem perceberá que foi induzido a isso.
Não entrarei no mérito de quanto o personagem principal, que foi uma pessoa real, tinha um caráter um tanto quanto duvidoso para ser colocado como "herói" em um filme. Acho que esse não é o propósito desta produção e levar para esse lado estragará o que o filme tem de bom: entreter.
Então peguemos da história apenas a parte motivacional de como é lindo ele ter saído do nada e conquistado o mundo, também como ele cresce como pessoa ao perceber que seus companheiros são mais importantes que o dinheiro (o que eu duvido que tenha acontecido na vida real).
Quanto ao elenco, é uma delícia ver Hugh Jackman voltando à suas origens (para quem não sabe o ator começou sua carreira na Broadway). Todo o resto mantém um padrão bom, mas daria destaque para Keala Settle, que tem uma voz estupenda e a personagem responsável por trazer o protagonista a pontos de reflexão.
Sim, é um filme extremamente comercial e possivelmente fútil. Mas cumpre seu papel em ser um musical bem produzido e que entretém com uma trilha sonora cativante.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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