gênero: Drama, Biografia
duração: 1h 55min
ano de lançamento: 2016
estúdio: The Weinstein Company
direção: John Lee Hancock
roteiro: Robert Siegel
fotografia: John Schwartzman
direção de arte: Michael Corenblith
Ray Kroc é um vendedor que, após receber uma encomenda fora dos padrões, conhece a lanchonete dos irmãos Richard e Maurice McDonald. Ao ver um grande potencial ele adquire uma participação nos negócios dos irmãos, mas sua fome de poder em transformar a lanchonete em uma franquia gigantesca faz com que, aos poucos, ele tire os criados de jogada.
Essa é a história da ascensão da rede de lanchonetes McDonalds. Mais especificamente do seu fundador. Veja bem, não de seus criadores. Há uma diferença enorme neste caso entre um e outro. E, por isso, em um dos raros casos da vida, a tradução do título para Fome de Poder em português ficou muito melhor do que o título original O Fundador.
Poderia entrar numa longa discussão sobre como Ray Kroc foi trapaceiro, sacana e etc, ou como os irmãos McDonalds se mantiveram limitados e perderiam grandes oportunidades se não fosse Kroc. Mas vou me limitar a dizer que a história retrata bem a máquina do capitalismo e que é necessário ser o mais esperto, e muitas vezes sem escrúpulos, se deseja crescer com seu negócio.
Independente disso, o roteiro é dinâmico e claro, o que facilita acompanhar essa história mesmo que com temática muito empresarial. É fácil acompanhar raciocínio e nada fica difícil de entender.
Mas o ponto alto do filme é Michael Keaton. Sua atuação nesse filme é de primeira linha, de tal forma que você odeia e ama o personagem ao mesmo tempo. Ele carrega o filme nas costas, quase dirigindo os caminhos da trama.
Com certeza um bom filme para aqueles que gostam de tramas biográficas, dinâmico e com um roteiro que te colocará para pensar.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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