título original: Midnight Cowboy
gênero: Drama
duração: 1h 53 min
ano de lançamento: 1969
estúdio: Jerome Hellman Productions
direção: John Schlesinger
roteiro: Waldo Salt, James Leo Herlihy
fotografia: Adam Holender
direção de arte: John Robert Lloyd
Joe Buck é um cowboy bonitão do Texas que decide partir para Nova York acreditando ser a salvação das mulheres solitárias de lá. A questão é que sua clientela acaba não aparecendo e o único apoio que encontra é em Rizzo, um malandro que se vira para sobreviver e sonha em ir morar na Flórida.
Não faz muito tempo que li o livro em que esse filme se baseia. Me lembro muito bem da sensação de decadência da sociedade, do ser humano, e dos indivíduos retratados no filme. Isso está no filme, claro, mas - por mais que uma produção visual tenha mais artifícios - sinto que essa sensação não ficou tão forte.
A fotografia é interessante e em vários momentos casa bem com o clima psicodélico dos anos 60.
Jon Voight está perfeito no papel do caipira simplório e ingênuo que, movido por um sonho, vai para uma cidade grande onde não faz ideia como as coisas funcionam.
E, apesar de Joe Buck ser o personagem principal, quem rouba a cena mesmo é Ratso Rizzo. Dustin Hoffman está impecável, a forma de andar, de se expressar, seus gestos e, principalmente, a trajetória de seu personagem do meio pro fim impressionam.
Um ponto um pouco fraco é o ritmo do filme que se arrasta em alguns momentos e - por uma falta de trilha sonora nesses momentos - acabam parecendo mais longos.
gênero: Drama
duração: 1h 53 min
ano de lançamento: 1969
estúdio: Jerome Hellman Productions
direção: John Schlesinger
roteiro: Waldo Salt, James Leo Herlihy
fotografia: Adam Holender
direção de arte: John Robert Lloyd
Joe Buck é um cowboy bonitão do Texas que decide partir para Nova York acreditando ser a salvação das mulheres solitárias de lá. A questão é que sua clientela acaba não aparecendo e o único apoio que encontra é em Rizzo, um malandro que se vira para sobreviver e sonha em ir morar na Flórida.
Não faz muito tempo que li o livro em que esse filme se baseia. Me lembro muito bem da sensação de decadência da sociedade, do ser humano, e dos indivíduos retratados no filme. Isso está no filme, claro, mas - por mais que uma produção visual tenha mais artifícios - sinto que essa sensação não ficou tão forte.
A fotografia é interessante e em vários momentos casa bem com o clima psicodélico dos anos 60.
Jon Voight está perfeito no papel do caipira simplório e ingênuo que, movido por um sonho, vai para uma cidade grande onde não faz ideia como as coisas funcionam.
E, apesar de Joe Buck ser o personagem principal, quem rouba a cena mesmo é Ratso Rizzo. Dustin Hoffman está impecável, a forma de andar, de se expressar, seus gestos e, principalmente, a trajetória de seu personagem do meio pro fim impressionam.
Um ponto um pouco fraco é o ritmo do filme que se arrasta em alguns momentos e - por uma falta de trilha sonora nesses momentos - acabam parecendo mais longos.
Ainda assim é uma boa adaptação com uma história que te põe pra pensar sobre as camadas da sociedade e a quais destinos estão fadados. Talvez por isso esteja entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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