título original: Spotlight
gênero: Drama, Policial, Biografia
duração: 2h8min
ano de lançamento: 2015
estúdio: Anonymous Content
direção: Tom McCarthy
roteiro: Josh Singer, Tom McCarthy
fotografia: Masanobu Takayanagi
direção de arte: Stephen H. Carter
Baseado em fatos verídicos o filme conta a investigação desenvolvida pelo Boston Globe, que os deu o Prêmio Pulitzer, sobre crianças que foram abusadas por padres. Começando por um caso, eles acabam descobrindo vários outros desvendando décadas de encobrimento por parte da instituição, envolvendo também manobras legais.
Não há um endeusamento da profissão do jornalista e também não há tentativa de lição de moral ou final feliz, o que torna a trama mais crua - e assim deveria ser.
Foi muito corajoso o jornal ter força para enfrentar uma instituição tão poderosa, incrível também terem coragem de jogarem mais ainda no ventilador com um filme.
A única coisa que não entendi muito foi a incorporação de Mark Ruffalo, uma postura meio torta, mãos no bolso tempo todo. Li que há alguns anos ele teve problemas de saúde, mas já se recuperou então acredito que essa não seria a razão.
Diria que o filme é constante não há clímax, o filme todo o é.
gênero: Drama, Policial, Biografia
duração: 2h8min
ano de lançamento: 2015
estúdio: Anonymous Content
direção: Tom McCarthy
roteiro: Josh Singer, Tom McCarthy
fotografia: Masanobu Takayanagi
direção de arte: Stephen H. Carter
Baseado em fatos verídicos o filme conta a investigação desenvolvida pelo Boston Globe, que os deu o Prêmio Pulitzer, sobre crianças que foram abusadas por padres. Começando por um caso, eles acabam descobrindo vários outros desvendando décadas de encobrimento por parte da instituição, envolvendo também manobras legais.
Talvez a maneira como a direção é conduzida pode parecer um pouco simplista e o roteiro, muito dinâmico, faça com que se perca um pouco com o nome dos personagens (como aconteceu comigo). Mas o tema é tão denso, e infelizmente tão real, que não tem como piscar do começo ao fim.
Não há um endeusamento da profissão do jornalista e também não há tentativa de lição de moral ou final feliz, o que torna a trama mais crua - e assim deveria ser.
Foi muito corajoso o jornal ter força para enfrentar uma instituição tão poderosa, incrível também terem coragem de jogarem mais ainda no ventilador com um filme.
A única coisa que não entendi muito foi a incorporação de Mark Ruffalo, uma postura meio torta, mãos no bolso tempo todo. Li que há alguns anos ele teve problemas de saúde, mas já se recuperou então acredito que essa não seria a razão.
Diria que o filme é constante não há clímax, o filme todo o é.
Por fim, preciso compartilhar um ponto pessoal que talvez tenha sido a razão de eu passar o filme todo com olhos arregalados e o coração acelerado. No final aparecem casos noticiados no mundo todo, quatro deles no Brasil. Um deles foi em Franca, interior de São Paulo, cidade onde cresci. Como a maioria da população brasileira fui criada em família católica praticante, com o tempo me afastei por não concordar com várias coisas, mas havia um padre que tinha uma postura de ajudar a comunidade carente, fazia missas com sermões mais "modernos" e divertidos. Esse era o Padre Dé, caso de Franca que foi listado no filme. Então foi uma grande decepção e acredito que isso define bem o que é explicado e mostrado no filme.
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