título original: Kiss of the Spider Woman
gênero: Drama
duração: 120 min
ano de lançamento: 1985
estúdio: HB Filmes
direção: Hector Babenco
roteiro: Manuel Puig, Leonard Schrader
fotografia: Rodolfo Sánchez
direção de arte: Clovis Bueno
Em algum país da América do Sul dois prisioneiros dividem uma cela: um homossexual e um preso político. O primeiro, para fugir da realidade, vive contando histórias cheias de romance e mistério, enquanto o outro tenta se manter politizado e ligado à realidade. Porém a convivência fará que se compreendam e se respeitem.
Eu tenho um pouco de medo de assistir filmes tidos como cults. Esse era um deles. Tive uma ótima surpresa.
Sem dar nomes a países, a ditadura brasileira (e também as outras vividas na América do Sul) é retratada de forma sutil, mas com uma carga emocional muito forte.
É curioso ver atores como Raul Julia e William Hurt em um mesmo filme que Milton Gonçalves e Herson Capri, parece que misturou o Tela Quente com a novela - só que com um roteiro de primeira.
O relacionamento dos personagens principais da o tom da história, mas as histórias que Molina conta complementam de maneira subjetiva o enredo. Inclusive vale ressaltar que foi um dos primeiros filmes a trabalhar a homossexualidade de forma tão aberta.
Uma obra que trabalha muito bem a veia artística e histórica, com certeza atemporal e merecedora de todas as indicações e prêmios recebidos. Não preciso explicar mais nada sobre o porquê está entre os "1001 filmes para ver antes de morrer", né?
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Drama
duração: 120 min
ano de lançamento: 1985
estúdio: HB Filmes
direção: Hector Babenco
roteiro: Manuel Puig, Leonard Schrader
fotografia: Rodolfo Sánchez
direção de arte: Clovis Bueno
Em algum país da América do Sul dois prisioneiros dividem uma cela: um homossexual e um preso político. O primeiro, para fugir da realidade, vive contando histórias cheias de romance e mistério, enquanto o outro tenta se manter politizado e ligado à realidade. Porém a convivência fará que se compreendam e se respeitem.
Eu tenho um pouco de medo de assistir filmes tidos como cults. Esse era um deles. Tive uma ótima surpresa.
Sem dar nomes a países, a ditadura brasileira (e também as outras vividas na América do Sul) é retratada de forma sutil, mas com uma carga emocional muito forte.
É curioso ver atores como Raul Julia e William Hurt em um mesmo filme que Milton Gonçalves e Herson Capri, parece que misturou o Tela Quente com a novela - só que com um roteiro de primeira.
O relacionamento dos personagens principais da o tom da história, mas as histórias que Molina conta complementam de maneira subjetiva o enredo. Inclusive vale ressaltar que foi um dos primeiros filmes a trabalhar a homossexualidade de forma tão aberta.
Uma obra que trabalha muito bem a veia artística e histórica, com certeza atemporal e merecedora de todas as indicações e prêmios recebidos. Não preciso explicar mais nada sobre o porquê está entre os "1001 filmes para ver antes de morrer", né?
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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