título original: Il gattopardo
gênero: Drama, Épico
duração: 187 min
ano de lançamento: 1963
estúdio: Titanus, Société Nouvelle Pathé Cinéma
direção: Luchino Visconti
roteiro: Giuseppe Tomasi di Lampedusa, Suso Cecchi D'Amico, Pasquale Festa Campanile, Enrico Medioli, Massimo Franciosa, Luchino Visconti
fotografia: Giuseppe Rotunno
direção de arte: Mario Garbuglia
Sicília, durante o processo de unificação italiana, o príncipe Don Frabrizio Salina tenta manter seus valores enquanto vê a decadência da nobreza.
É muito interessante a maneira como o diretor trabalha a luta de classes, as contradições políticas em que essas se envolvem. Mais ainda o incômodo latente mas não expresso da nobreza ao ver novos ricos entrando em seus círculos sociais.
A atuação de Burt Lancaster é muito bem construída, parece que está na pele a nobreza.
Porém, trabalhar com temas históricos é um tanto difícil. Há duas opções: desenhar tudo para que todos entendam e tornar o filme mais longo ainda ou partir do pressuposto de que todos já conhecem bem do que se trata.
Esse filme está nessa segunda categoria, e ainda bem pois se não fosse duraria 3 dias, mas eu a princípio fiquei um pouco perdida - ainda mais que estamos falando de um nobre que foi lutar do lado oposto ao que interessava a sua categoria.
Apesar dos pontos positivos, é longo além do necessário e com atuações fracas de Alain Delon e Claudia Cardinale - que nada mais acrescentaram além de seus rostos bonitos.
Um ponto pessoal que me incomoda muito no cinema italiano dessa época é algo em que parece com o cinema nacional de um tempo atrás - a falta de sincronia entre as falas e as bocas, isso tira meu foco do filme.
Com certeza vale por sua relevância e impacto na história do cinema (o que justifica sua presença nos "1001 filmes para ver antes de morrer"), mas não me conquistou.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Poster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Drama, Épico
duração: 187 min
ano de lançamento: 1963
estúdio: Titanus, Société Nouvelle Pathé Cinéma
direção: Luchino Visconti
roteiro: Giuseppe Tomasi di Lampedusa, Suso Cecchi D'Amico, Pasquale Festa Campanile, Enrico Medioli, Massimo Franciosa, Luchino Visconti
fotografia: Giuseppe Rotunno
direção de arte: Mario Garbuglia
Sicília, durante o processo de unificação italiana, o príncipe Don Frabrizio Salina tenta manter seus valores enquanto vê a decadência da nobreza.
É muito interessante a maneira como o diretor trabalha a luta de classes, as contradições políticas em que essas se envolvem. Mais ainda o incômodo latente mas não expresso da nobreza ao ver novos ricos entrando em seus círculos sociais.
A atuação de Burt Lancaster é muito bem construída, parece que está na pele a nobreza.
Porém, trabalhar com temas históricos é um tanto difícil. Há duas opções: desenhar tudo para que todos entendam e tornar o filme mais longo ainda ou partir do pressuposto de que todos já conhecem bem do que se trata.
Esse filme está nessa segunda categoria, e ainda bem pois se não fosse duraria 3 dias, mas eu a princípio fiquei um pouco perdida - ainda mais que estamos falando de um nobre que foi lutar do lado oposto ao que interessava a sua categoria.
Apesar dos pontos positivos, é longo além do necessário e com atuações fracas de Alain Delon e Claudia Cardinale - que nada mais acrescentaram além de seus rostos bonitos.
Um ponto pessoal que me incomoda muito no cinema italiano dessa época é algo em que parece com o cinema nacional de um tempo atrás - a falta de sincronia entre as falas e as bocas, isso tira meu foco do filme.
Com certeza vale por sua relevância e impacto na história do cinema (o que justifica sua presença nos "1001 filmes para ver antes de morrer"), mas não me conquistou.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Poster e Ficha Técnica: IMDb
Comentários
Postar um comentário