gênero: Drama, Romance
duração: 3h 37min
ano de lançamento: 1973
estúdio: Les Films du Losange
direção: Jean Eustache
roteiro: Jean Eustache
fotografia: Pierre Lhomme
Alexandre vive um relacionamento aberto com Marie e se apaixona por Veronika. Passamos a acompanhar a tentativa em transformar esse triângulo amoroso em um ménage-a-trois.
A Mãe E A Puta orbita naquele lugar comum dos anos 1960 e70 de retratar o cenário intelectual parisiense. E, juntando a isso o fato de usar da estética da nouvelle vague, devemos ter o motivo de estar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
Parece que o roteiro é de certa forma autobiográfico, o que me deixa co um pouco mais de preguiça do filme, pois se trata de mais de 3 horas e meia de um enredo onde acompanhamos um homem imaturo e vagabundo sendo disputado por duas mulheres seguras de sie trabalhadoras. É o retrato de um esquerdomacho que tenta ser desconstruído, mas a única coisa que faz é querer ser mimado pelas mulheres a sua volta ao seu bel prazer.
Não bastasse o protagonista ser insuportável, e representado por Jean-Pierre Léaud que não tem um filme com ele que me desça além de. achar bem mediano como ator, os diálogos são o tempo todo intelectualóides e não levam a lugar algum.
Sinceramente, A Mãe E A Puta pode até ser um representante de seu tempo, questionador da política sexual e patriarcal da época, mas mesmo assim é insuportável.
CLASSIFICAÇÃO: PÉSSIMO
Pôster e Ficha técnica: IMDb
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